Aspectos clínicos e epidemiológicos dos idosos com febre de Chikungunya

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15253/2175-6783.20192041184

Palavras-chave:

Febre de Chikungunya; Idoso; Epidemiologia; Enfermagem em Saúde Pública.

Resumo

Objetivos: caracterizar os aspectos clínicos e epidemiológicos dos idosos acometidos pela febre de Chikungunya. Métodos: estudo transversal e retrospectivo de casos confirmados de febre de Chikungunya em idosos. Para as variáveis categóricas foram calculadas as frequências e percentuais. Utilizou-se o teste qui-quadro para comparação de proporções das distribuições das variáveis intragrupos. Resultados: foram avaliados 300 idosos com predominância de mulheres (63,0%), idade média de 70,49 anos, cores parda e preta (92,0%), moradores da zona urbana (95,3%), notificados na fase crônica da doença (57,3%), que necessitaram de hospitalização (74,3%) e com comorbidades (63,0%). Os sintomas mais prevalentes foram febre e artralgia (100,0%), cefaleia (98,0%) e lombalgias (96,3%). Conclusão: os casos de febre de Chikungunya tendem a ser mais graves em pacientes idosos e com maiores repercussões clínicas, em especial com a presença de sintomas álgicos.

Referências

Silva NM, Teixeira RAG, Cardoso CG, Siqueira Junior JB, Coelho GE, Oliveira ESF. Chikungunya surveillance in Brazil: challenges in the context of Public Health. Epidemiol Serv Saúde. 2018; 27(3):e2017127. doi: https://doi.org/10.5123/S1679-49742018000300003

Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Monitoramento dos casos de dengue, febre de Chikungunya e a doença aguda pelo vírus Zika até semana epidemiológica 49 [Internet]. 2018 [citado 2019 abr 30]. Disponível em: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/janeiro/02/2018-067.pdf

Castro AP, Lima RA, Nascimento JS. Chikungunya: vision of the pain clinician. Rev Dor [Internet]. 2016 [citado 2019 abr 30]; 17(4):299-302. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132016000400299

Amaral JK, Taylor PC, Teixeira MM, Morrison TE, Schoen RT. The Clinical features, pathogenesis and methotrexate therapy of chronic Chikungunya arthritis. Viruses. 2019; 11(3):289. doi: https://doi.org/10.3390/v11030289

Van Aalst M, Nelen CM, Goorhuis A, Stijnis C, Grobusch MP. Long-term sequelae of chikungunya virus disease: A systematic review. Travel Med Infec Dis. 2017; 15:8-22. doi: http://dx.doi.org/10.1016/j.tmaid.2017.01.004

Masri H. Chikungunya virus in the geriatric patient: an imported case. JAMDA. 2015; 16(3):6. doi: http://doi.org/10.1016/j.jamda.2015.01.011

Reis CB, Jesus RS, Silva CSO, Pinho L. Health conditions of young and old elderly. Rev Rene. 2016; 17(1):120-7. doi: http://dx.doi.org/10.15253/2175-6783.2016000100016

Milte CM, Walker R, Luszcz MA, Lancsar E, Kaambwa B, Ratcliffe J. How important is health status in defining quality of life for older people? An exploratory study of the views of older South Australians. Appl Health Econ Health Policy. 2014; 12(1):73-84. doi: http://dx.doi.org/10.1007/s40258-013-0068-3

Almeida AV, Mafra SCT, Silva EP, Kanso SA. Feminização da Velhice: em foco as características socioeconômicas, pessoais e familiares das idosas e o risco social. Textos Contextos. 2015; 14(1):115-31. doi: http://dx.doi.org/10.15448/1677-9509.2015.1.19830

Fiorati RC, Arcêncio RA, Souza LB. Social inequalities and access to health: challenges for society and the nursing field. Rev Latino-Am Enfermagem. 2016; 24:e2687. doi: https://dx.doi.org/10.1590/1518-8345.0945.2687

Lesser J, Kitron U. A geografia social do zika no Brasil. Rev Estud Av. 2016; 30(88):167-75. doi: http://dx.doi.org/10.1590/s0103-40142016.30880012

Azevedo RSS, Oliveira CS, Vasconcelos PFC. Chikungunya risk for Brazil. Rev Saúde Pública. 2015; 49(58):1-6. doi: https://doi.org/10.1590/S0034-8910.2015049006219

Honório NA, Câmara DCP, Calvet GA, Brasil P. Chikungunya: an arbovirus infection in the process of establishment and expansion in Brazil. Cad Saúde Pública. 2015; 31(5):906-08. doi: http://dx.doi.org/10.1590/0102-311XPE020515

Marques CDL, Duarte ALBP, Ranzolin A, Dantas AT, Cavalcanti NG, Gonçalves RSG, et al. Recommendations of the Brazilian Society of Rheumatology for diagnosis and treatment of Chikungunya fever. Part 1 – Diagnosis and special situations. Rev Bras Reumatol. 2017; 57(2):421-37. doi: http://dx.doi.org/10.1016/j.rbre.2017.05.006

Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Febre Chikungunya: manejo clínico [Internet]. 2017 [citado 2019 abr 30]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/febre_chikungunya_manejo_clinico.pdf

Souza KMJ, Seixas CT, David HMSL, Costa AQ. Contributions of public health to nursing practice. Rev Bras Enferm. 2017; 70(3):543-49. doi: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0401.

Paixão ES, Rodrigues LC, Costa MCN, Itaparica M, Barreto F, Gérardin P, et al. Chikungunya chronic disease: a systematic review and meta-analysis. Trans R Trop Med Hyg. 2018; 112(7):301-16. doi: https://doi.org/10.1093/trstmh/try063

Duvignaud A, Fianu A, Bertolotti A, Jaubert J, Michault A, Poubeau P, et al. Rheumatism and chronic fatigue, the two facets of post-chikungunya disease: the TELECHIK cohort study. Epidemiol Infect. 2018; 146(5):633-41 doi: http://dx.doi.org/10.1017/S0950268818000031

Marimoutou C, Ferraro J, Javelle E, Deparis X, Somin F. Chikungunya infection: selfreported rheumatic morbidity and impaired quality of life persist 6 years later. Clin Microbiol Infect. 2015; 21(7):688-93. doi: http://dx.doi.org/10.1016/j.cmi.2015.02.024

Publicado

2019-08-07

Como Citar

Dourado, C. A. R. de O., Quirino, E. M. B., Pinho, C. M., Silva, M. A. S. da, Souza, S. R. G. de, & Andrade, M. S. (2019). Aspectos clínicos e epidemiológicos dos idosos com febre de Chikungunya. Rev Rene, 20, e41184. https://doi.org/10.15253/2175-6783.20192041184

Edição

Seção

Artigos de Pesquisa