Avaliação da qualidade de vida após infarto agudo do miocárdio

Bruno Henrique Fiorin; Rita Simone Lopes Moreira; Andressa Bolsoni Lopes; Walckiria Garcia Romero Sipolatti; Lorena Barros Furieri; Mirian Fioresi; Bráulio Luna Filho

doi:10.15253/2175-6783.20202144265

Autores

Bruno Henrique Fiorin Universidade Federal do Espírito Santo http://orcid.org/0000-0002-1629-9233
Rita Simone Lopes Moreira Universidade Federal de São Paulo http://orcid.org/0000-0003-3743-9044
Andressa Bolsoni Lopes Universidade Federal do Espírito Santo http://orcid.org/0000-0003-1244-5667
Walckiria Garcia Romero Sipolatti Universidade Federal do Espírito Santo http://orcid.org/0000-0002-1365-4797
Lorena Barros Furieri Universidade Federal do Espírito Santo http://orcid.org/0000-0003-3859-2227
Mirian Fioresi Universidade Federal do Espírito Santo http://orcid.org/0000-0002-8560-4385
Bráulio Luna Filho Universidade Federal de São Paulo http://orcid.org/0000-0001-6735-9294

DOI:

https://doi.org/10.15253/2175-6783.20202144265

Palavras-chave:

Infarto do Miocárdio; Qualidade de Vida; Síndrome Coronariana Aguda; Inquéritos e Questionários.

Resumo

Objetivo: avaliar a qualidade de vida após infarto agudo do miocárdio, destacando as diferenças por sexo. Métodos: estudo analítico, observacional, com 273 pacientes. Para coleta, utilizou-se de instrumento de avaliação multidimensional para infartados. Dados coletados em hospital de referência em cardiologia, nos quais se aplicaram o teste t Student para análises. Resultados: maioria do sexo masculino (67,0%), média de 63,6 anos de idade, possuindo histórico familiar de infarto (64,5%). O escore médio de qualidade de vida foi 0,45, sendo 1,00 o pior escore. Dependência (0,82) e atividade física (0,50) foram os piores domínios avaliados; e efeitos colaterais (0,27) e dieta (0,36), os melhores. O sexo feminino apresentou piores médias (0,52, p<0,05), com destaque para atividade física (0,58), emoção (0,49) e insegurança (0,44). Conclusão: constataram-se prejuízos na qualidade de vida, após infarto do miocárdio, em que o domínio dependência foi o mais comprometido. O sexo feminino apresentou piores escores.

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