Felicidade no trabalho e trauma psicológico em enfermeiros

Sofia Azevedo  Feitor; Elisabete Maria das Neves Borges

doi:10.15253/2175-6783.20222371953

Autores

Sofia Azevedo Feitor Escola Superior de Enfermagem do Porto. Portugal https://orcid.org/0000-0001-5017-594X
Elisabete Maria das Neves Borges Escola Superior de Enfermagem do Porto, Center for Research in Health Technologies and Services. Portugal https://orcid.org/0000-0002-6478-1008

DOI:

https://doi.org/10.15253/2175-6783.20222371953

Palavras-chave:

Enfermagem; Felicidade; Trauma Psicológico; Saúde Ocupacional.

Resumo

Objetivo: analisar a relação dos níveis de felicidade no trabalho e trauma psicológico em enfermeiros e sua variação em função de variáveis sociodemográficas/profissionais. Métodos: estudo transversal, com uma amostra de 113 enfermeiros. Aplicado questionário sociodemográfico/profissional, Shorted Happiness at Work Scale e Impact Event Scale Revised. Utilizada correlação de Pearson, teste t de Student e de Mann-Whitney. Resultados: observou-se pontuação média de 4,25 (±1,05) na Shorted Happiness at Work Scale e de 24,8 (±13,9) na Impact Event Scale Revised. As variáveis sexo, pessoas dependentes a cargo e atividades lazer influenciaram a satisfação com o trabalho assim como idade, filhos, atividades lazer, experiência profissional e horário de trabalho influenciaram o trauma psicológico. Identificada uma correlação negativa fraca entre satisfação com o trabalho e trauma psicológico (r=-0,270). Conclusão: os enfermeiros apresentaram níveis moderados de felicidade no trabalho e baixos de trauma psicológico, sugerindo que maiores níveis de felicidade possam protegê-los de trauma psicológico.

Referências

Borges EMN. Nursing now: reafirmación de la enfermería [editorial]. Metas Enferm. 2020; 23(6):3-6. doi: https://doi.org/10.35667/MetasEnf.2019.23.1003081616

Medeiros CRS, Coropes VBAS, Silva KG, Shoji S, Souza N, Souza MHN, et al. Occupational damage to nurses in Primary Health Care. Rev Rene. 2021; 22:e60056. doi: https://doi.org/10.15253/2175-6783.20212260056

Hwang E. Effects of the organizational culture type, job satisfaction, and job stress on nurses’ happiness: a cross-sectional study of the long-term care hospitals of South Korea. J Nurs Sci. 2019; 16(3):263-73. doi: http://doi.org/10.1111/jjns.12235

Lima L, Gonçalves S, Pinto C. Sudden death in pediatrics as a traumatic experience for critical care nurses. Nurs Crit Care. 2018; 23(1):42-7. doi: https://doi.org/10.1111/nicc.12326

Salas-Vallina A, Alegre J. Happiness at work: developing a shorter measure. J Manag Organ. 2018; 27(3):460-80. doi: https://dx.doi.org/10.1017/jmo.2018.24

Gurdogan EP, Uslusoy EC. The relationship between quality of work life and happiness in nurses: a sample from Turkey. Int J Caring Sci [Internet]. 2019 [cited Set 4, 2021]; 12(3):1364-71. Available from: https://internationaljournalofcaringsciences.org/docs/7_gurdogan_original_12_3[20352].pdf

Khosrojerdi Z, Tagharrobi Z, Sooki Z, Sharifi K. Predictors of happiness among Iranian nurses. Int J Nurs Sci. 2018; 5(3):281-6. doi: https://doi.org/10.1016/j.ijnss.2018.06.008

Buaklee P, Fongkaew W, Turale S, Akkadechanunt T, Sansiriphun N. Unveiling the experiences of happiness at work through narrative inquiry: advance practice nurses’ perspectives. Pacific Rim Int J Nurs Res Thail [Internet]. 2017 [cited Set 4, 2021]; 21(3):206-19. Available from: https://he02.tci-thaijo.org/index.php/PRIJNR/article/view/76287

American Psychiatric Association. Diagnostic and statistical manual of mental disorders. Washington DC: American Psychiatric Association; 2014.

Brooks S, Amlót R, Rubin G, Greenberg N. Psychological resilience and post- traumatic growth in disaster-exposed organisations: overview of the literature. BMJ Military Health. 2020; 166(1):52-6. http://dx.doi.org/10.1136/jramc-2017-000876

Wheeler K, Phillips KE. The development of trauma and resilience competencies for nursing education. J Am Psychiatr Nurses Assoc. 2021; 27(4):322-33. doi: https://dx.doi.org/10.1177/1078390319878779

Kable A, Kelly B, Adams J. Effects of adverse events in health care on acute care nurses in an Australian context: a qualitative study. Nurs Health Sci. 2018; 20(2):238-46. doi: http://doi.org/10.1111/nhs.12409

Fonseca SM, Cunha S, Campos R, Gonçalves SP, Queirós C. Saúde ocupacional dos profissionais de emergência pré-hospitalar: contributo do trauma e coping. Int J Working Conditions. 2019; 17:69-88. doi: https://doi.org/10.25762/ndmt-0c23

Barleycorn D. Awareness of secondary trauma- tic stress in emergency nursing. Emerg Nurse. 2019; 27(5):19-22. doi: https://doi.org/10.7748/en.2019.e1957

Arnold TC. An evolutionary concept analysis of secondary traumatic stress in nurses. Nurs Forum. 2020; 55(2):149-56. doi: http://doi.org/10.1111/nuf.12409

Cunha S, Queirós C, Fonseca SM, Campos R. Resiliência como preditor do impacto traumático em técnicos de emergência pré-hospitalar. Int J Working Conditions [Internet]. 2017 [cited Set 4, 2021]; 13:51-67. Available from: https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/106526/2/205901.pdf

Matos M, Pinto-Gouveia J, Martins S. O impacto traumático de experiências de vergonha: Estudo das propriedades psicométricas da versão portuguesa da impact of event scale-revised. Psychologica [Internet]. 2011 [cited Set 4, 2021]; (54):413-38. Available from: https://impactum-journals.uc.pt/psychologica/article/view/1647-8606_54_16

Souza ACD, Alexandre NMC, Guirardello EDB. Psychometric properties in instruments evaluation of reliability and validity. Epidemiol Serv Saúde. 2017; 26(3):649-59. doi: https://doi.org/10.5123/S1679-4974201700030002

Mathijn W, Jorge C, Jean-Marie J, Robert A, Striking a balance: reconciling work and life in the EU. Luxembourg: Publications Office of the European Union; 2018. doi: https://doi.org/doi:10.2806/560184

Borges EMDN, Queirós CML, Abreu MDSND, Mosteiro-Diaz MP, Baldonedo-Mosteiro M, Baptista PCP, et al. Burnout among nurses: a multicentric comparative study. Rev Latino-Am Enfermagem. 2021; 29:e3432. https://doi.org/10.1590/1518-8345.4320.3432