Língua Brasileira de Sinais: análise das tecnologias mHEALTH
Palavras-chave:
Surdez. Tecnologia educacional. Informática em enfermagem.Resumo
Introdução: Aplicativos móveis para a área da saúde representam um meio eficaz para resolutividade das questões de comunicação segura na assistência. O objetivo deste estudo foi identificar os aplicativos móveis relacionados à Língua Brasileira de Sinais e analisar quais facilitam a comunicação do profissional de saúde com o indivíduo deficiente auditivo. Métodos: Trata-se de um estudo transversal e descritivo, que analisou aplicativos brasileiros disponíveis no mês de março de 2020; utilizou-se como descritor “Língua Brasileira de Sinais” nas lojas virtuais Play Store e Apple Store. Resultados: Foram selecionados apenas sete aplicativos que abordavam o conteúdo da Língua Brasileira de Sinais. As tecnologias mhealth analisadas são intuitivas, contando com ilustrações para auxiliar em seu uso. Além disso, observou-se haver ferramentas de tradução simultânea via síncrona, que disponibilizam videochamada para atendimento com um intérprete, porém não abordavam conteúdos relacionados aos sinais para comunicação na área da saúde. Conclusão: Conclui-se que os aplicativos analisados são de fácil acesso e abordam o conteúdo da Língua Brasileira de Sinais e os sinais mais comuns utilizados; mesmo não sendo desenvolvidos para uso exclusivo de profissionais de saúde, acredita-se que estes aplicativos possam auxiliar no processo de comunicação com o paciente deficiente auditivo.
Downloads
Referências
World Health Organization (WHO). mHealth. New horizons for health through mobile technologies. Global observatory for ehealth series – volume 3.(Internet). Geneva: World Health Organization, 2011. 102p. [citado 14 de dezembro de 2020]. Disponível em: http://www.who.int/ehealth/mhealth_summit.pd
Centro Regional de Estudos Para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação. TIC Domicílios 2018 revela que 40,8 milhões de usuários de Internet utilizam aplicativos de táxi ou transporte (Brasil). São Paulo: CITIC.br. [citado 14 de dezembro de 2020]. Disponível em: https://cetic.br/noticia/tic-domicilios-2018-revela-que-40-8-milhoes-de-usuarios-de-internet-utilizam-aplicativos-de-taxi-ou-transporte/
Brasil. Ministério da Saúde. Programa Nacional de Segurança do Paciente Portaria n.529, de 1º de abril de 2013. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília (DF), 2013. [citado 14 de dezembro de 2020]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0529_01_04_2013.html
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo demográfico: resultados preliminares da amostra. Rio de Janeiro; 2010 [Internet]. [Acesso em 02 de abril 2018]. [citado 10 de dezembro de 2020]. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/resultados_preliminares_amostra/notas_ resultados_preliminares_amostra.pdf
Marquete VF; Costa MAR; Teston EF. Comunicação com deficientes auditivos na ótica de profissionais de saúde. Rev baiana enferm. 2018: 32:e24055. [citado 14 de dezembro de 2020]. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/enfermagem/article/view/24055
Souza MR; Porrozzi R. Ensino de Libras para os profissionais de Saúde: Uma necessidade premente. Revista Práxis. 2009:1(2):43-46. [citado 14 de dezembro de 2020]. Disponível em: http://revistas.unifoa.edu.br/index.php/praxis/article/view/1119
Brasil. Decreto Nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Brasília, DF, 22 Dez 2005. [citado 14 de dezembro de 2020]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.html
Ferguson C; Jackson D. Selectingapprasing, recommendingandusing mobile applications (apps) in nursing. J. clin. nurs. [Internet]. 2017; 26 (21-22): 3253-3255. [citado 14 de dezembro de 2020]. Disponível em: http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/jocn.13834/epdf
Polit DF; Beck CT. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: avaliação de evidências para a prática de enfermagem. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. pp.658.
Leite SS; Áfio ACE; Carvalho LV; Silva JM; Almeida PC; Pagliuca LMF. Construção e validação de instrumento de validação de conteúdo educativo em saúde. Revista Brasileira de Enfermagem, 71;1732-1738, 2018. [citado 14 de dezembro de 2020]. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/reben/v71s4/pt_0034-7167-reben-71-s4-1635.pdf. Acesso em: 10 set. 2020.
Federação mundial de surdos. Libras.com.br, 2018. [citado 14 de dezembro de 2020]. Disponível em:
https://www.libras.com.br/federacao-mundial-de-surdos
Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). Chamada da OMS para tecnologias inovadoras em saúde para situação de recursos limitados. Brasília, DF 2013. [citado 14 de dezembro de 2020]. Disponível em: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=3175:chamada-da-oms-para-tecnologias-inovadoras-em-saude-para-situacao-de-recursos-limitados&Itemid=838#:~:text=A%20Organiza%C3%A7%C3%A3o%20Mundial%20de%20Sa%C3%BAde,Sa%C3%BAde%20para%20situa%C3%A7%C3%A3o%20de%20recursos
Conselho Regional de Enfermagem (COFEN). Resolução COFEN nº 0564/2017. Aprova novo Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Brasília (DF): Diário Oficial da União; 2017. [citado 14 de dezembro de 2020]. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-5642017_59145.html
Carlos DAO; Magalhães TO; Filho JEV; Silva RM; Brasil CCP. Concepção e Avaliação de Tecnologia mHealth para Promoção da Saúde Vocal. RISTI - Revista Ibérica de Sistemas e Tecnologias de Informação, 2016. 19;46-60. [[citado 14 de dezembro de 2020]. Disponível em: http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-98952016000300005&lng=pt&nrm=iso
Silva JGP; Anjos HJR; Marinho MM; Marinho GS; Mendes RS; Marinho ES. Avaliação das ferramentas de desenvolvimento da presencialmente virtual, aprendizagem autônoma e colaborativa presente no Ava moodle©. In: Seminário o internacional de educação, tecnologia e sociedade metodológica ativas, 23, 2018. Anais. Redin - Revista Educacional Interdisciplinar, 2018. [citado 14 de dezembro de 2020]. Disponível em: http://seer.faccat.br/index.php/redin/article/view/1141
Pantoni RP; Cruz NKS. Aprendizagem colaborativa no EAD sob a perspectiva do uso de ferramentas síncronas e assíncronas. I Congresso de Educação Profissional e Tecnológica do IFSP – I CONEPT, Sertãozinho, SP, Set, 2015. [citado 14 de dezembro de 2020]. Disponível em: http://ocs.ifsp.edu.br/submissao/index.php/conept/i-conept/paper/viewFile/35/17
Lima GS; Giordan M. Características do discurso de divulgação científica: implicações da dialogia em uma interação assíncrona. Investigações em Ensino de Ciências, 2017, 22; 83-95. [citado 14 de dezembro de 2020]. Disponível em: https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/view/708
Araújo MH; Reinhard N; Cunha MA. Serviços de governo eletrônico no Brasil: uma análise das medidas de acesso e competências de uso da internet. RAP - Revista de administração pública. Rio de Janeiro, 2018, 52(4):676-694. [citado 14 de dezembro de 2020]. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rap/v52n4/1982-3134-rap-52-04-676.pdf
Silva JC; Damasceno RJP; Braga JC. Estudo de aplicativos móveis para deficientes visuais no âmbito acadêmico. In: Simpósio brasileiro de informática e educação (SBIE 2015), 26., 2015, Santo André - SP. Anais. Santo André - SP, 2015, 722 - 731. [citado 14 de dezembro de 2020]. Disponível em: https://br-ie.org/pub/index.php/sbie/article/view/5348
Oliveira JP; Lopes KFO; França NM; Santos EF; Alvarenga MA. A utilização do aplicativo Hand Talk como ferramenta de apoio aos professores de ciências na educação inclusiva. Revista Interdisciplinar de Tecnologias e Educação, 2019, 5(1):14. [citado 14 de dezembro de 2020]. Disponível em http://rinte.ifsp.edu.br/index.php/RInTE/article/view/464
Dallabona FT; Firmino R. Smartphones, smartspaces? O uso de mídias locativas no espaço urbano em Curitiba, Brasil. EURE - Revista Latino Americana de Estudios Regionales, Santiago, 2018, 44(133): 255-275. [citado 14 de dezembro de 2020]. Disponível em: https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0250-71612018000300255&lng=es&nrm=iso
Mascarenhas M; Martins M; Bulção L; Brito J; Vieira V; Duran A. Um estudo de caso com análise comparativa entre plataformas para aplicações móveis aberta e proprietária: Android e iOS. In: Escola Regional de Computação Bahia, Alagoas e Sergipe (ERBASE), 2013, Aracaju. Anais do WTICGBASE, 2013. [citado 14 de dezembro de 2020]. Disponível em: https://www.cin.ufpe.br/~ubibus/artigos/112186.pdf
Mandel M; Long E. A economia de aplicativos no Brasil. PPI – Progressive Policy Institute, 2017. [citado 14 de dezembro de 2020]. Disponível em:
https://www.progressivepolicy.org/wp-content/uploads/2017/02/PPI_BrazilAppEconomy_PT.pdf
Amorim DNP; Sampaio LVP; Carvalho GA; Vilaça KHC. Aplicativos móveis para a saúde e o cuidado de idosos. RECIIS - Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde, 2018, 12(1):58-71. [citado 14 de dezembro de 2020]. Disponível em: https://www.reciis.icict.fiocruz.br/index.php/reciis/article/view/1365/2199
D’Carlo D; Barbosa GAR; OLIVEIRA ER. Usabilidade em aplicativos móveis educacionais: Um conjunto de heurísticas para avaliação. In: Simpósio braasileiro de informática na educação, 27., 2016. Anais. 2016. p. 777-786. [citado 14 de dezembro de 2020]. Disponível em: https://www.br-ie.org/pub/index.php/sbie/article/view/6763
Corrêa Y; Vieira MC; Santarosa LMC; Biasuz MCV. Aplicativos de tradução para Libras e a busca pela validade social da Tecnologia Assistiva. Brazilian Symposium on Computers in Education (Simpósio Brasileiro de Informática na Educação - SBIE), [S.l.], p. 164, nov. 2014. ISSN 2316-6533. Disponível em: [citado 14 de dezembro de 2020]. Disponível em: https://br-ie.org/pub/index.php/sbie/article/view/2942
Costa S; Berkenbrock C; Sell F; Berkenbrock G. iLibras como facilitador na comunicação efetiva do surdo: uma ferramenta colaborativa móvel. In: Anais principais do simpósio brasileiro de sistemas colaborativos (SBSC), 14, 2017, São Paulo. Anais Principais do XIV Simpósio Brasileiro de Sistemas Colaborativos. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação, jul 2017. p. 95-109. [citado 14 de dezembro de 2020]. Disponível em: https://sol.sbc.org.br/index.php/sbsc/article/view/9953
Corrêa Y; Gomes RP; Ribeiro VG. Aplicativos de Tradução Português-Libras na Educação Bilíngue: desafios frente à desambiguação. Centro Interdisciplinar de Novas Tecnologias na Educação (CINTED) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), v. 15, n. 2, 2017. [citado 14 de dezembro de 2020]. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/renote/article/view/79277
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Ciência e Tecnologia. Política Nacional de Gestão de Tecnologias em Saúde. Brasília, 2010. [citado 14 de dezembro de 2020]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_gestao_tecnologias_saude.pdf
Brasil. Decreto n.5.296 de dezembro de 2004. 5.296 de dezembro de 2004. Regulamenta as Leis n. 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2 dez. 2004. [citado 14 de dezembro de 2020]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/ decreto/d5296.htm
Britto FR; Samperiz MMF. Dificuldades de comunicação e estratégias utilizadas pelos enfermeiros e sua equipe na assistência ao deficiente auditivo. Einstein (São Paulo), São Paulo, 2010; 8(1):80-85. [citado 14 de dezembro de 2020]. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-45082010000100080&lng=en&nrm=iso
Vieira CM; Caniato DG; Yonemotu BPR. Comunicação e acessibilidade: percepções de pessoas com deficiência auditiva sobre seu atendimento nos serviços de saúde. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde – RECIIS, 2017; 11(2). [citado 14 de dezembro de 2020]. Disponível em: https://www.reciis.icict.fiocruz.br/index.php/reciis/article/view/1139/2114
Silva MJP. Silva LMG; Brasil VV; Guimarães HCQCP; Savonitti BHRA. Comunicação não verbal: reflexões acerca da linguagem corporal. Revista Latino-Americana de Enfermagem. Ribeirão Preto. 2000;8(4):52-8. [citado 14 de dezembro de 2020]. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692000000400008&lng=es
Brasil. Decreto Nº 3.956, de 8 de outubro de 2001.Promulga a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência. Brasília, DF, 08 Out 2001. [citado 14 de dezembro de 2020]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/D3956.htm
Brasil. Decreto Nº 6.949, de 25 de agosto de 2009. Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007. Brasília, DF, 25 Ago 2009. [citado 14 de dezembro de 2020]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm
Carneiro MIN; Nogueira CMI; Silva TSA. Recursos tecnológicos nas interações cotidianas de adultos surdos. CIET:EnPED - Congresso Internacional de Educação e Tecnologias, Encontro de Pesquisadores em Educação à Distância, [S.l.], maio 2018. ISSN 2316-8722. [citado 14 de dezembro de 2020]. Disponível em: https://cietenped.ufscar.br/submissao/index.php/2018/article/view/414
Campos SF; Rocha ALP. Um Estudo Sobre a Importância das Características dos Projetos de Patrocínio na Visão das Empresas Patrocinadoras de Eventos. ANPAD - Associação Nacional de Pós Graduação e Pesquisa em Administração, Rio de Janeiro, 2008. [citado 14 de dezembro de 2020]. Disponível em: http://www.anpad.org.br/diversos/down_zips/38/MKT-D1975.pdf
Brasil. LEI Nº 9.610, de 19 de fevereiro 1998. Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Brasília, DF, 19 Fev 1998. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9610.htm
Marques ES. Direitos autorais na produção do material didático para educação a distância: estudo com foco na gestão do conhecimento. Dissertação (Mestrado Profissional em Gestão da Informação e do Conhecimento) - Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2019, 167f. [citado 14 de dezembro de 2020]. Disponível em: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27519
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os originais aceitos e publicados tornam-se propriedade da Revista Brasileira de Tecnologias Educacionais em Saúde. A revista adota a Licença Creative Commons, CC BY-NC. É possível acessar, baixar (download), copiar, imprimir, compartilhar e distribuir os artigos publicados conosco, desde que para uso não comercial, mencionando a RESDITE e atribuindo os créditos de autoria. A revista permite que os autores distribuam a versão do trabalho publicada conosco (ex.: em repositórios institucionais), desde que seja reconhecida a autoria e a publicação inicial na RESDITE.
