Saúde Funcional em Comunidades Quilombolas do Campo: estratégias de acesso equânime à Fisioterapia por Pessoas com Deficiências

Autor/innen

Schlagworte:

Saúde da Família, Funcionalidade, Saúde da População Rural, Fisioterapia, Equidade

Abstract

Introdução: O combate as iniquidades em saúde que atingem pessoas com deficiências em contextos do campo, a exemplo das comunidades quilombolas, possui como um dos seus principais desafios a desarticulação das barreiras de acesso a saúde, sejam barreiras geográficas, institucionais ou socioeconômicas. Objetivo: Relatar a experiência da atuação fisioterapêutica pautada no combate às barreiras de acesso à saúde funcional por pessoas com deficiências no contexto da Comunidade Quilombola Rural Serra Verde, Caruaru – PE. Métodos: O Relato de Experiência ocorre a partir da atuação acadêmico-profissional de um fisioterapeuta junto a e-NASF-AB da Residência Multiprofissional em Saúde da Família com Ênfase na População do Campo (UPE). Ocorrendo de março de 2020 a março de 2022 na Comunidade Quilombola Rural Serra Verde, Caruaru – PE. Resultados: Foram conquistados ganhos na funcionalidade e qualidade de vida dos usuários e seus familiares. Além de uma maior mobilização da rede de atenção à saúde municipal em torno da promoção da saúde funcional para pessoas com deficiências do campo, contando com mobilizações comunitárias e de forma intersetorial. Conclusão: A atuação de equipes multiprofissionais na APS com a presença de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais contribui na promoção de uma saúde integral e equânime nestes contextos.

Downloads

Keine Nutzungsdaten vorhanden.

Autor/innen-Biografien

Mateus dos Santos Brito, Universidade Federal da Bahia

Fisioterapeuta e mestrando em Saúde Coletiva. Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA).

Alexsandro de Melo Laurindo, Universidade Federal da Bahia

Sanitarista e residente em Gestão e Planejamento em Saúde. Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA).

Luiza Carla de Melo, Instituto Aggeu Magalhães

 Terapeuta Ocupacional e mestranda em Saúde Pública. Instituto Aggeu Magalhães (FIOCRUZ-PE)

 

Lorena Albuquerque de Melo, Universidade Federal de Pernambuco

Fisioterapeuta e Mestra em Saúde Coletiva. Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

 

Ângela Maria Pereira, Instituto Aggeu Magalhães

Fisioterapeuta e doutoranda em Saúde Pública. Instituto Aggeu Magalhães (FIOCRUZ-PE).

 

Literaturhinweise

Moreira R, Del-Bianco NR. Cidadania e o campo: uma história brasileira marcada pelo atraso e pela violência. 9° Simpósio Internacional de Educação e Comunicação, Aracaju, 2018.

Pinto AH et al. Capacidade funcional para atividades da vida diária de idosos da Estratégia de Saúde da Família da zona rural. Ciência & Saúde Coletiva, v. 21, n. 11, p. 3545-3555. 2016.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Portaria N° 2.866, 02 de dezembro de 2011. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Populações do Campo, Florestas e Águas. Brasília, 2015.

Brasil, ACO. Promoção de saúde e a funcionalidade humana. Rev. Bras. em Promo. da Saúde, v. 26, n. 1, p. 1-3.2013.

Ursine BL. Saúde das pessoas com deficiência do campo no âmbito da atenção básica: percepções dos trabalhadores e reflexões sobre políticas de equidade para pessoas em situação de dupla vulnerabilidade [dissertação]. Brasília (DF): Universidade de Brasília, 2016.

Albuquerque GSCS, Sousa-e-Silva MJ. Sobre a saúde, os determinantes da saúde e a determinação social da saúde. Rev. Saúde em Debate, v. 38, n. 103. 2014.

Dias A. Por uma genealogia do capacitismo: a eugenia estatal a narrativa capacitista social. Anais do I Simpósio Internacional de Estudos sobre Deficiências. Universidade de São Paulo, 2013.

Lira PA. determinação social da saúde dos(as) trabalhadores(as) da confecção do agreste pernambucano: desgaste e adoecimento como expressão da superexploração da força de trabalho [Dissertação de Mestrado]. Recife: Instituto Aggeu Magalhães, Fiocruz; 2018.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Política Nacional de Saúde Integral da População Negra: uma política do SUS. 2ª ed. Brasília, 2013.

Leite D et al. Racismo, saúde e comunidades remanescentes de Quilombos: reflexões da Fisioterapia. Rev. Conex. de Sab., v. 1, n. 1. 2016.

Mbembe A. Necropolitica. Universidade Federal do Rio de Janeiro 2016.

Souzas R. A saúde da população negra: uma questão de direito e equidade. Rev Educ. Pop. V. 4, p. 94-102. 2005.

Martins P. População negra e Covid-19: desigualdades sociais e raciais ainda mais expostas. ABRASCO. . Acesso em: 25 jun. 2020. Disponível em: https://www.abrasco.org.br/site/noticias/sistemasdesaude/populacao-negra-e- covid-19-desigualdadessociais-e-raciais-ainda-maisexpostas/46338/ .

Organização Mundial de Saúde. Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. Lisboa, 2001.

Pinto AH et al. Capacidade funcional para atividades da vida diária de idosos da Estratégia de Saúde da Família da zona rural. Rev. Ciên. & Saúde Colet., v. 21, n. 11. 2016.

Alves-dos-Santos MP et al. População negra e Covid-19: reflexões sobre racismo e saúde. Rev. Est. Avanc, V. 34, n. 99, p. 225-243. 2020.

Brito MS et al. O controle social nas políticas publicas em saúde da era Temer Control in public health policies in the Temer age. Brazilian Journal of Health Review, v. 4, n. 6, p. 24598-24615, 2021.

Veröffentlicht

2022-11-11