Protótipo de curso EaD online sobre anomalias craniofaciais para cirurgiões-dentistas da atenção primária
DOI:
https://doi.org/10.36517/10.36517/resdite.v5.n3.2020.a5Parole chiave:
Anomalias craniofaciais., Estratégias em Saúde, Educação em Saúde, Educação a distânciaAbstract
Introdução: As anomalias craniofaciais não constam como prioritárias nas linhas de cuidado da atenção primária e seu tratamento é oferecido em centros de referência especializados. Contudo, há a necessidade de formação para que cirurgiões-dentistas estejam aptos a realizar o atendimento e o acompanhamento odontológico do indivíduo com a anomalia craniofacial, reduzindo seu itinerário terapêutico. Corroborando com a proposta de Educação permanente no SUS, optou-se pela modalidade EaD online para qualificação profissional de forma indissociada de sua prática sem limitações de tempo e espaço. Objetivo: descrever o processo de desenvolvimento de um curso a distância sobre anomalias craniofaciais para cirurgiões-dentistas da atenção primária. Métodos: Foi adotada a terceira etapa (fase de desenvolvimento) do modelo ADDIE. A etapa de elaboração envolveu o momento da definição, das estratégias de ensino, dos recursos didáticos, das ferramentas e tecnologias e das modalidades de avaliação. Resultados: Foram obtidos, como produtos do estudo, o plano de ensino e o guia do curso. Cada etapa da elaboração dos produtos foi discutida com a literatura pertinente, potencializando os aspectos pedagógicos do curso. Conclusão: O protótipo do curso seguiu padrões da literatura para estruturação de curso EaD, viabilizando potencial pedagógico adequado à realidade dos cursistas do público-alvo.
Downloads
Riferimenti bibliografici
Monlleó IL. Anomalias craniofaciais, genética e saúde pública: contribuições para o reconhecimento da situação atual da assistência no Sistema Único de Saúde. Campinas: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), 2004. Dissertação de Mestrado.
Monlleó IL, Gil-da-Silva-Lopes VL. Anomalias craniofaciais: descrição e avaliação das características gerais da atenção no Sistema Único de Saúde . Cad. Saúde Pública. Rio de Janeiro. 2006 mai; 22(5): 913-922.
Word Health Organization. Global strategies to reduce the health-care burden of craniofacial anomalies. Geneva: Word Health Organization.2002.
Freitas JAS, Neves LT, Almeida ALPF, Garib DG, Trindade-Suedam IK, Yaedú RYF, et al. Rehabilitative treatment of cleft lip and palate: experience of the Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies/USP (HRAC/USP) - Part 1: overall aspects. J Appl Oral Sci. 2012; 20(1):9-15.
Murray JC. et al. Clinical and epidemiologic studies of cleft lip and palate in the Philippines. CleftPalateCraniofac. J. Lewiston. 1997 jan; 34(1):7-10.
Mendoza RL. Public Health Policy and Medical Missions in the Philippines: The Case of Oral-Facial Clefting. Asia-Pacific Journal of Public Health. 2009; 21(1):94-103.
Mendes M, Silveira MM, Costa FS, Schardosim LR. Avaliação da percepção e da experiência dos cirurgiões-dentistas da rede municipal de Pelotas/RS no atendimento aos portadores de fissuras labiopalatais. RFO. Passo Fundo. 2012 mai/ago; 17(2): 196-200.
Almeida AMFL, Lima Chaves SCL, Santos CML, Santana SF. Atenção à pessoa com fissura labiopalatina: proposta de modelização para avaliação de centros especializados, no Brasil. Saúde em Debate. 2017; 41:156-166.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação em Saúde. A educação permanente entra na roda: polos de educação permanente em saúde: conceitos e caminhos a percorrer. Brasília (DF), Ministério da Saúde,2004.
Da Silva CT, Souto VT, Roso CC, Terra MG. Educação permanente em saúde: percepção de profissionais de uma residência multidisciplinar. Revista de Enfermagem da UFSM. 2013; 3:627-635.
Moran JM. O que é educação a distância. 2002. Disponível em: ww2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2013/12/dist.pdf . Acesso em: 22 de Fevereiro de 2020.
Zaina LAM, Ruggiero WV, Bressan G. Metodologia para acompanhamento do aluno através da web. Revista brasileira de informática na educação. 2004; 1:12-20.
Gottardi ML. A autonomia na aprendizagem em educação a distância: competência a ser desenvolvida pelo aluno. Associação Brasileira de Educação à Distância. Faculdade da Serra Gaúcha (FSG). 2015;14.
Cezar DM, Costa MR, Magalhães CR. Educação a distância como estratégia para a educação permanente em saúde? Em Rede – Revista de Educação a Distância. 2017;4(1).
Brasil. Ministério da Educação. Referenciais de Qualidade para Educação Superior a Distância. 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/referenciaisead.pdf . Acesso em: 22 de Fevereiro de 2020.
Ribeiro MAS, Lopes MHBM. Desenvolvimento, aplicação e avaliação de um curso a distância sobre tratamento de feridas. Rev Latino-Am Enfermagem. 2007; 14:77-84.
Gava TBS; Nobre IAM; Sondermann DVC. O modelo ADDIE na construção colaborativa de disciplinas a distância. Informática na Educação: teoria e prática. Porto Alegre. 2014 jan/jun; 17(1):111-124.
Junges KS, Povaluk M, Santos VS. O planejamento como elemento norteador da qualidade do processo de ensino e aprendizagem na educação a distância. PUCPR. 2009.
Santiago LML, Ramos RF, Joye CR. Sistema de gestão e planejamento de conteúdos didáticos digitais para EaD . Braz. J. of Develop. Curitiba. 2019 mar; 5(3): 2219-2234.
Filatro A. Design instrucional na prática. São Paulo. Pearson Education do Brasil.2008.
Coutinho EP. Estratégia Educacional para Cirurgiões-Dentistas da Atenção Primária: Fase de Análise do Modelo ADDIE. Recife: Secretaria de Saúde (SESAU-PE), 2019. Trabalho de Conclusão da Residência em Odontologia em Saúde Coletiva.
Cavalcante EC. Estratégia Educacional para Cirurgiões-Dentistas da Atenção Primária: Fase de Desenho do Modelo ADDIE. Recife: Secretaria de Saúde (SESAU-PE), 2019. Trabalho de Conclusão da Residência em Odontologia em Saúde Coletiva.
Oliveira JM. Subsídios para Formulação de um Curso de Desenho Instrucional. Brasília. Enap.2011.
Ministério da Saúde. Resolução nº 510, de 7 de Abril de 2016. O Plenário do Conselho Nacional de Saúde em sua Quinquagésima Nona Reunião Extraordinária, realizada nos dias 06 e 07 de abril de 2016, no uso de suas competências regimentais e atribuições conferidas pela Lei n o 8.080, de 19 de setembro de 1990, pela Lei n o 8.142, de 28 de dezembro de 1990, pelo Decreto n o 5.839, de 11 de julho de 2006. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2016/res0510_07_04_2016.html. Acesso em: 02 de nov. de 2018.
Neto AT, Anacleto JC, Neris VPA. Padrões para Apoiar o Projeto de Material Instrucional para EAD. Departamento de Computação – Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos – SP – Brasil. 2005.
Bloom BS. Taxonomia de objetivos educacionais, Manual: O domínio cognitivo. David McKay, Nova Iorque. 1956; 1:262.
Liebman, J. Teaching Operations Research: Lessons from Cognitive Psychology. Interfaces. 1998; 28 (2):104-110.
Vargas FMA, Trindade MCN, Gouveia GDA, Farias MR. A Educação a Distância na Qualificação de Profissionais para o Sistema Único De Saúde: metaestudo. Trabalho, Educação e Saúde. Rio de Janeiro. 2016 dez; 14(3):849-870.
Nascimento CMB, Lima MLLT, Sousa FOS, Novaes MA, Galdino DR, Silva ÉCH, Leitão GGS, Silva TPS. Telefonoaudiologia como estratégia de educação permanente na atenção primária à saúde no Estado de Pernambuco. Revista CEFAC. São Paulo. 2017 Jun; 19(3): 371-380.
Moreira MM, Araújo ACU, Torres ALMM, Joye CR, Neto HB. Ensaio teórico sobre o Design Instrucional Contextualizado e as Estratégias Didáticas na Elaboração de Material Didático para EaD Online. Revista de Educação a Distância- Em Rede. 2019; 6(1).
Moreira MM, Araújo ACU, Torres ALMM, Joye CR, Neto HB. Ensaio teórico sobre elaboração de material didático de matemática para EaD online: estratégias didáticas em foco. In: XVIII Congresso de História da Educação do Ceará, 2018, Sobral. Tecnologias da Educação: passado, presente e futuro. Fortaleza. UFC. 2018.
Carvalho LV, Carvalho AT, Áfio ACE, Silva ASR, Silva MG, Pagliuca LMF. Construção de tecnologia assistiva na modalidade curso online para cegos sobre hipertensão arterial. Rev Bras Enferm [Internet]. 2018; 71(4):2085-91.
Onari DY, Yonezawa WM. O papel do design na produção de jogos digitais educacionais para o ensino de ciências. In: Coutinho, S. G.; Moura, M.; Campello, S. B.; Cadena, R. A.; Almeida, S. (eds.). Proceedings of the 6th Information Design International Conference, 5th InfoDesign, 6th Congic [= Blucher Design Proceedings]. São Paulo: Blucher. 2014; 1(2).
Barreiro RMC. Um Breve Panorama sobre o Design Instrucional. Rev. EaD em Foco. 2016; 6(2).
Hood N, Littlejohn A. MOOC Quality: the need for new measures. Journal of Learning for Development - JL4D. 2016; 3(3):28-42.
##submission.downloads##
Pubblicato
Fascicolo
Sezione
Licenza
Os originais aceitos e publicados tornam-se propriedade da Revista Brasileira de Tecnologias Educacionais em Saúde. A revista adota a Licença Creative Commons, CC BY-NC. É possível acessar, baixar (download), copiar, imprimir, compartilhar e distribuir os artigos publicados conosco, desde que para uso não comercial, mencionando a RESDITE e atribuindo os créditos de autoria. A revista permite que os autores distribuam a versão do trabalho publicada conosco (ex.: em repositórios institucionais), desde que seja reconhecida a autoria e a publicação inicial na RESDITE.