Sobrepeso e obesidade:
experiência de uma especialização para Atenção Primária à Saúde
Parole chiave:
Obesidade, Sobrepeso, Especialização, Educação à DistânciaAbstract
Introdução: O excesso de peso é um problema de saúde pública no Brasil. Entre 2003 e 2019, a proporção de adultos com excesso de peso subiu de 43,3% para 61,7% A Atenção Primária à Saúde (APS) deve desenvolver ações de prevenção e cuidado para usuários com sobrepeso e obesidade, bem como promoção da alimentação adequada e saudável e manejo de outras formas de má nutrição. Objetivo: Apresentar a experiência da elaboração e oferta de um curso de especialização a distância para profissionais de saúde da APS. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência sobre o curso de especialização, estruturado em três eixos com 11 módulos. Foi desenvolvido, de forma transversal, um Projeto de Intervenção e utilizada a ferramenta tecnológica Mapa de Equipamentos de Promoção de Saúde (MEPS) para atividade didática. Resultados: Foram 938 concluintes na primeira oferta, com idade média de 39 anos, maioria do sexo feminino (81,9%), predominaram os nutricionistas (45,1%) e enfermeiros (23,3%). Houve abrangência de todas as regiões e unidades federativas brasileiras, com destaque para a Região Nordeste (38,8%) e Sudeste (30,6%). O curso contribuiu com a qualificação das práticas de prevenção e cuidado às pessoas com excesso de peso na APS, segundo os relatos dos profissionais.
Downloads
Riferimenti bibliografici
2. Bortolini GA et al. Ações de alimentação e nutrição na atenção primária à saúde no Brasil. In Revista Panamericana de Salud Pública. 2020; 44: e39.
3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Promoção da Saúde. Manual de atenção às pessoas com sobrepeso e obesidade no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS) do Sistema Único de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2022.
4. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde: o que se tem produzido para o seu fortalecimento? Brasília: Ministério da Saúde; 2018.
5. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. Vigitel Brasil 2021: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília: Ministério da Saúde; 2021, 128p.
6. Brasil. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Notícias. Saúde prepara ações para controle do excesso de peso e da obesidade, set, 2020. Disponível em: <https://aps.saude.gov.br/noticia/10137>
7. Almeida LM et al. Estratégias e desafios da gestão da Atenção Primária à Saúde no controle e prevenção da obesidade. In Revista Eletrônica Gestão e Saúde. 2017; 8(1): 114-139.
8. Fredrich VCR et al. Percepção de racismo vivenciado por estudantes negros em cursos de Medicina no Brasil: uma revisão integrativa da literatura. In Interface-Comunicação, Saúde, Educação. 2022; 26: e210677.
9. Jesus JGL et al. O processo de trabalho na Estratégia Saúde da Família voltado às pessoas com sobrepeso e obesidade em São Paulo. In Saúde em Debate. 2022; 46 (132): 175-187.
10. Lima EFA et al. Perfil Socioprofissional de trabalhadores de equipes saúde da família. In Revista Enfermagem UERJ. 2016; 24 (1): 9405.
11. Matos IB, Toassi RFC, Oliveira MC. Profissões e ocupações de saúde e o processo de feminização: tendências e implicações. In Athenea digital: revista de pensamiento y investigación social. 2013; 13(2): 239-244.
12. Moretti-Pires RO et al. Pedagogical strategies in medical education to the challenges of Covid-19: scoping review. In Revista Brasileira de Educação Médica. 2021; 45(1): e025.
13. Moura AA et al. Gestão, Organização e Planejamento em EAD: Reflexões a partir de uma pesquisa bibliográfica integrativa. Série Educar-Volume 10 Tecnologia, p. 8.
14. Nicoletto SCS et al. Polos de educação permanente em saúde: uma análise da vivência dos atores sociais no norte do Paraná. In Interface Comunicação Saúde Educ. 2009; 30(13): 209-19.
15. Reis EC et al. Condições para ações de cuidado da obesidade na atenção primária à saúde no estado do Espírito Santo. In DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde. 2022; 17: 63954.
16. Ristoff D. O novo perfil do campus brasileiro: uma análise do perfil socioeconômico do estudante de graduação. In Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas). 2014; 19(3): 723-747.
17. Misael JR et al. Contribuições de um programa de especialização em educação para a saúde à prática profissional na Atenção Primária à Saúde. In Revista Sustinere. 2022; 10(1).
18. Schneider EI, Urbanetz ST. O planejamento do processo ensino aprendizagem na Educação a Distância. 2010. Disponível em: http://www.abed.org.br/congresso2010/cd/3042010143007.pdf Acesso em 21 de dezembro de 2022.
19. Sebold LF et al. Fluxograma para o cuidado à pessoa com sobrepeso e obesidade na atenção primária à saúde. In Brazilian Journal of Health Review. 2020; 3(6): 16951-16968.
20. Silva AP et al. Usabilidade dos aplicativos móveis para profissionais de saúde: Revisão integrativa. In Journal of Health Informatics. 2021; 13(3).
21. Sturmer G et al. Perfil dos profissionais da Atenção Primária à Saúde, vinculados ao curso de especialização em Saúde da Família UNASUS no Rio Grande do Sul. In Revista Conhecimento Online. 2020; 1: 04–26.
22. Word Health Organization. Regional Office for Europe. Weight bias and obesity stigma: considerations for the WHO European Region. Copenhagen: WHO: 2017. Disponível em: https://www. euro.who.int/__data/assets/pdf_file/0017/351026/WeightBias.pdf
23. Wu YK, Berry DC. Impact of weight stigma on physiological and psychological health outcomes for overweight and obese adults: A systematic review. In Journal of Advanced Nursing, Oxford. 2018; 74(5): 1030-1042.
##submission.downloads##
Pubblicato
Fascicolo
Sezione
Licenza
Os originais aceitos e publicados tornam-se propriedade da Revista Brasileira de Tecnologias Educacionais em Saúde. A revista adota a Licença Creative Commons, CC BY-NC. É possível acessar, baixar (download), copiar, imprimir, compartilhar e distribuir os artigos publicados conosco, desde que para uso não comercial, mencionando a RESDITE e atribuindo os créditos de autoria. A revista permite que os autores distribuam a versão do trabalho publicada conosco (ex.: em repositórios institucionais), desde que seja reconhecida a autoria e a publicação inicial na RESDITE.