Autenticidade, Produção Coletiva e Mercado de Pintura: o caso do artista naïf Chico da Silva

Autores

  • Gerciane Maria da Costa Oliveira

Palavras-chave:

Mercado, Autenticidade, Chico da Silva

Resumo

Visa problematizar a constituição de padrões de autenticidade em meio à dinâmica mercadológica da pintura. Desta maneira, o comércio pictórico “Chico da Silva” se expressa como um caso interessante para refletir sobre a imputação de valores à obra artística operada pelas mediações humanas, materiais e institucionais. Pintor naif de reconhecimento internacional, Silva (1910-1985) promoveu um jogo paradoxal entre cópia e original, pondo em causa a própria noção de autenticidade das suas composições ao envolver terceiros na sua dinâmica produtiva. Sendo a autenticidade um valor cardinal tanto para as práticas artísticas como para as mercantis, competiu ao mercado acionar estratégias, mais ou menos elaboradas, de autenticação e singularização pautadas em expedientes intrínsecos e extrínsecos a suas obras.

Biografia do Autor

Gerciane Maria da Costa Oliveira

Professora do Departamento de Agrotecnologia e Ciências Sociais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA).

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Publicado

2017-06-07

Como Citar

Maria da Costa Oliveira, G. (2017). Autenticidade, Produção Coletiva e Mercado de Pintura: o caso do artista naïf Chico da Silva. Revista De Ciências Sociais, 48(1), 69–88. Recuperado de http://periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/18882