“Cidade Maravilhosa”, “Rio Babilônia” e “Rio 40 Graus”: três signos na economia simbólica da paisagem carioca

Autores

  • Edson Silva de Farias

Palavras-chave:

Paisagem Urbana, Rio De Janeiro, Corpocidade, Diferenciação Funcional, Signos, Duplicações

Resumo

Neste ensaio de interpretação sociológica, recuperamos a relação entre cultura e cidade a partir do condicionante socioestrutural constituído pelo triângulo fluxos globais do capital, mobilidades humanas (pessoas, imagens, ideias, objetos, etc.) e modos contemporâneos de simbolização e territorialização. Assim, iremos problematizar o enlace entre mito e história na paisagem urbana do Rio de Janeiro contemporânea com a finalidade de retomar a articulação entre economia e cultura urbana diante da tríade composta pela produção, circulação e usos de bens simbólicos, mas à luz da maneira como a reposição atualizada da diferença dessa paisagem urbana frente às suas congêneres, em um contexto de concorrência acirrada entre imagens citadinas, é organizada segundo a questão comunicacional. Isto em razão de esta última ser fator estruturante e funcional sistêmico. No caso do Rio de Janeiro, trata-se de uma paisagem indissociável das duplicações literárias, musicais, visuais e audiovisuais dos dispositivos de expressão e comunicação. Deste modo, abordamos como o corpo-cidade está modulado na sua paisagem na medida em que três signos – “Cidade Maravilhosa”, “Rio Babilônia” e “Rio 40 Graus - se atravessam mutuamente.

Biografia do Autor

Edson Silva de Farias

Pesquisador do CNPq. Professor do PPGSOL/UnB e do programa em Memória: Linguagem e Sociedade/UESB; líder do grupo de pesquisa Cultura, Memória e Desenvolvimento; editor da revista Arquivos do CMD.

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Publicado

2017-06-07

Como Citar

Silva de Farias, E. (2017). “Cidade Maravilhosa”, “Rio Babilônia” e “Rio 40 Graus”: três signos na economia simbólica da paisagem carioca. Revista De Ciências Sociais, 48(1), 155–207. Recuperado de http://periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/18885