Uma Análise Empírica das Relações do Terceiro Setor com o Estado e com o Mercado no Brasil e em Portugal

Autores

  • Marina Félix Melo Universidade Federal de Alagoas

Palavras-chave:

ONGs, Mercado, Estado, Brasil, Portugal

Resumo

O presente artigo tem como objetivo trazer à discussão as relações entre as Organizações Não-Governamentais (ONGs) e os demais setores: o Estado e o Mercado. A proposta baseia-se em quatro estudos de caso realizados entre os anos de 2008 e 2013 no Brasil, e 2010 a 2012 em Portugal, pelo qual investigou-se a profissionalização institucional destas entidades, a considerar aspectos como autonomia das ONGs, manutenção de redes de cooperação, relações de trabalho, dentre outras dimensões analíticas que dizem respeito à relação entre os três setores. Realizamos nas seguintes páginas apresentação e análise destes casos empíricos, seguidos de contextualização analítica a partir da sociologia das organizações

Referências

CAPRA, Frijot. O ponto de mutação. Tradução: Álvaro Cabral.

Cultrix. 24.ed, 2003.

CARDOSO, Ruth. “Fortalecimento da Sociedade Civil”. In:

IOSCHPE, Evelyn. 3º Setor: desenvolvimento social sustentável.

Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.

CARVALHO, Cristina Amélia Pereira de. Preservar a identidade

e buscar padrões de eficiência: questões complementares ou

contraditórias na atualidade das Organizações NãoGovernamentais?In:

Revista do GENEIT/PPGA/UFRGS, 1999.

p

COELHO, Simone. Terceiro Setor: um estudo comparado entre

Brasil e Estados Unidos. 2.ed. São Paulo: SENAC, 2001.

COSTA, José Ricardo Ferreira da. Sociedade Civil,

Humanitarismo e Utilitarismo: um estudo empírico sobre os

padrões de solidariedade das ONGs da RMR. Dissertação de

Mestrado. Recife / UFPE, 2004.

FONTES, Breno. “Capital Social e Terceiro Setor: sobre a

estruturação das redes sociais em associações voluntárias”.

Caderno CRH,30-31. Salvador, 1999.

HADDAD, Soraia. A profissionalização chega às Organizações

Sociais. Gazeta Mercantil, 2002.

HILL, W.A e EGAN, D. M. Readings in organization theory: a

behavioral approach. Boston: Ally and Bacon, 1967.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível

em: http://www.ibge.com.br/home/.

LANDIM, Leilah. Para Além do Mercado e do Estado?

Filantropia e Cidadania no Brasil. Rio de Janeiro: ISER, 1993.

LAKATOS, Eva Maria. Sociologia Geral. 5. ed. São Paulo: Atlas,

LIMA, Vilma Soares de. Dádiva e voluntariado: ações de apoio

junto a portadores de câncer. Recife, Programa de Pós-Graduação

em Sociologia / UFPE. Dissertação de Mestrado, 2004.

MELO, Marina. A Missão das ONGs em um Terceiro Setor

Profissionalizado: Estudos de Caso na RMR. Dissertação de

Mestrado. Universidade Federal de Pernambuco. Programa de PósGraduação

em Sociologia, 2009.

PAULA, Sergio; ROHDEN, Fabíola. “Filantropia empresarial em

discussão: números e concepções a partir do estudo do Prêmio

Eco”. In: LANDIM, Leilah (org). Ações em Sociedade: Militância,

caridade, assistência, etc. Rio de Janeiro: ISER/NAU, 1998.

TEIXEIRA, Ana Claudia. Identidades em construção: as

organizações não-governamentais no processo brasileiro de

democratização.São Paulo: Annablume; FAPESP; Instituto Polis,

WANDERLEY, Luiz. “ONGs e universidades: desafios atuais”.

In: In: HADDAD, Sérgio (org). ONGS e Universidade: Desafios

para a Cooperação na América Latina. São Paulo:

Abong/Peirópolis, 2002.

Downloads

Publicado

2017-06-29

Como Citar

Melo, M. F. (2017). Uma Análise Empírica das Relações do Terceiro Setor com o Estado e com o Mercado no Brasil e em Portugal. Revista De Ciências Sociais, 48(2), 308–343. Recuperado de http://periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/19502