A Organicidade da Flexibilização: representações, discursos e memórias no âmbito do trabalho

Autores

  • Roney Gusmão do Carmo Professor Adjunto do Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas (CECULT) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
  • Ana Elizabeth Santos Alves Professora do Departamento de Filosofia e Ciências Humanas (DFCH) e do Programa de Pós-graduação strictu sensu em “Memória: linguagem e sociedade” da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB).

Palavras-chave:

Acumulação Flexível, Capitalismo, Representações, Trabalho

Resumo

O texto se empenha em compreender a forma como o “novo” capitalismo flexível adentrou o cotidiano das pessoas, inspirando distintas interpretações do fenômeno. Embora este ilustre um momento histórico do sistema capitalista e seja marcado por reconversões na estrutura econômica, seu alastramento tem ocorrido também através de artifícios ideológicos, cuja arquitetura tem capturado a subjetividade dos sujeitos e provocado um engajamento coletivo. Assim, para falar de novas formas de resistências às correntes estratégias de dominação, há que se reconhecer os novos artifícios de perpetuação do capital.

Biografia do Autor

Roney Gusmão do Carmo, Professor Adjunto do Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas (CECULT) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)

Doutor em “Memória: linguagem e sociedade” pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Professor Adjunto do Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas (CECULT) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).

Ana Elizabeth Santos Alves, Professora do Departamento de Filosofia e Ciências Humanas (DFCH) e do Programa de Pós-graduação strictu sensu em “Memória: linguagem e sociedade” da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB).

Doutora em Educação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Professora do Departamento de Filosofia e Ciências Humanas (DFCH) e do Programa de Pós-graduação strictu sensu em “Memória: linguagem e sociedade” da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB).

Referências

ALVES, G. Trabalho e subjetividade: o espírito do toyotismo na era do capitalismo manipulatório. São Paulo: Boitempo, 2011.

BARBOSA, A. M. S. O empreendedor de si mesmo e a flexibilização no mundo do trabalho. Revista de Sociologia e Política. Vol. 19, número 38.Curitiba, mar. 2011, p. 30-49. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rsocp/v19n38/v19n38a08.pdf . Acesso em 10 de maio de 2013.

CHESNAIS, F. A mundialização do capital. Tradução: Silvana Finzi Foá. São Paulo: Xamã, 1996.

HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Tradução: Tomaz Tadeu da Silva. 11ª edição. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.

LÖWY, M. Ideologias e Ciência Social: fundamentos para uma análise marxista. 17ª edição. São Paulo: Cortez, 2006.

LUCÁKS, G. Sociologia. In: NETTO, J. P. Sociologia: Lukács. São Paulo: Ática, 1992.MARX, K. O Capital. São Paulo: Nova Cultural, 1996.

SÁ, C. P. Sobre o campo de estudo da memória social: uma perspectiva psicossocial. In: Psicologia Reflexão e Crítica. Vol. 20, número. 002. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2007, p. 290-295.

Downloads

Publicado

2016-01-26

Como Citar

Carmo, R. G. do, & Alves, A. E. S. (2016). A Organicidade da Flexibilização: representações, discursos e memórias no âmbito do trabalho. Revista De Ciências Sociais, 46(1), 243–258. Recuperado de http://periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/2442