Corações e Mentes: Memórias de 1968

Autores

  • Maria Francisca Pinheiro Coelho Universidade de Brasília

Palavras-chave:

Memórias, Ano de 1968, Petrúcio Maia, Cultura política, Conceito de geração

Resumo

Este ensaio foi escrito com base nas memórias da autora, como aluna da primeira turma do curso de Ciências Sociais, da Universidade Federal do Ceará, de 1968. Ainda caloura, foi escolhida como uma entre os 30 delegados da UFC que participaram do Congresso de Ibiúna, em São Paulo, em outubro daquele ano. A linha condutora do texto é o conceito de geração, no sentido empregado por Karl Mannheim, para quem este conceito inclui as noções de tempo interior. Se os fatores biológicos e subjetivos estão na base deste conceito, seus pressupostos sociológicos estão na interação social e na resposta coletiva a tendências ou correntes sociais de um tempo. Embora o pertencimento não seja um critério para se julgar uma narrativa, pois exige-se dela não apenas conhecimento como capacidade de distanciamento, é muito difícil julgar épocas exemplares como o ano de 1968, pelos sonhos de liberdade envolvidos.

Biografia do Autor

Maria Francisca Pinheiro Coelho, Universidade de Brasília

Professor do Departamento de Ciências Sociais, Área de Sociologia e de Teoria e Prática do Ensino em Sociologia, da Universidade Federal do Ceará (UFC). Graduado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), Mestre e Doutor pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Pesquisador do Laboratório de Estudos em Política, Educação e Cultura (LEPEC).

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Publicado

2019-03-01

Como Citar

Coelho, M. F. P. (2019). Corações e Mentes: Memórias de 1968. Revista De Ciências Sociais, 50(1_Mar/Jun), 75–99. Recuperado de http://periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/40377

Edição

Seção

50 Anos das Ciências Sociais na UFC