Relações étnico-raciais na Argentina

história, desigualdades e resistência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36517/rcs.50.3.d11

Resumo

O estudo a seguir pretende analisar as questões étnico-raciais na Argentina a partir de uma perspectiva histórica e demográfica, como funciona o racismo e a invisibilização dos afro-argentinos e quais medidas o Estado e a sociedade civil têm aplicado em relação a esse problema. Por meio de uma análise da narrativa predominante desde a formação do Estado Nacional argentino e dos fatores que levaram a uma diminuição drástica (mas não a uma extinção) da população afro-argentina, pretende-se entender e desmitificar a ideia de uma “Argentina Branca” e defrontar as questões da desigualdade racial na Argentina e no Brasil.

Palavras-chave: Argentina; relações étnico-raciais; racismo;
afro-argentinos; eurocentrismo.

Biografia do Autor

Wlange Keindé, Universidade Federal Fluminense, Brasil

Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense.

Vitor Rebello Ramos Mello, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Brasil

Possui graduação em Letras Português - Francês pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2009) e mestrado em Memória Social pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2012). Atua como Professor Docente de Língua Portuguesa da Rede Estadual de Educação do Rio de Janeiro (2014 -) e Professor Substituto de Língua Portuguesa no Colégio de Aplicação da UFRJ (2018 -). Cursa licenciatura em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense. 

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Publicado

2019-11-01

Como Citar

Keindé, W., & Rebello Ramos Mello, V. (2019). Relações étnico-raciais na Argentina: história, desigualdades e resistência. Revista De Ciências Sociais, 50(3), 349–371. https://doi.org/10.36517/rcs.50.3.d11

Edição

Seção

Dossiê: Novos sujeitos, novos direitos e cidadania: pluralismos e perspectivas do Sul