Processo de comercialização no alto do carvão

Contribuição ao estudo de uma realidade camponesa

Autores

  • Teresinha Helena de Alencar Cunha Universidade Federal do Ceará (UFC)

Resumo

A comunidade local, objeto físico deste trabalho - Alto do Carvão- fica situada em Imperatriz, município do Estado do Maranhão, a cerca de 59 km da cidade sede do município, que dista aproximadamente 1. 208 km de São Luís, capital do Estado, e 2. 501 km de Brasília. A região é de floresta do tipo conhecido como pré-Amazônia brasileira e tem nesta comunidade um tipo representativo de dezenas de pequenos povoados com características estruturais semelhantes. Como o próprio nome sugere, está assentada numa pequena colina, em cujas encostas laterais correm dois pequenos riachos ou "brejos" como pitorescamente são chamados pela população local. As descidas ou ladeiras são bastante íngremes de ambos os lados, e é com esforço que se chega à planície. Alto do Carvão surgiu por volta do ano de 1963, sendo muito recente sua fundação, como foi acontecer com a maioria dos povoados existentes no interior do município de Imperatriz. Seus habitantes são oriundos dos Estados do Ceará, Pernambuco, Piauí e dos vales úmidos do Maranhão, formados pelos rios Mearim, Pindaré, Grajaú e Itapecuru. Por ocasião de nossas investigações (1971/72) tinha o total de 325 pessoas, das quais 171 do sexo masculino e 154 do feminino, numa média de 4,7 habitantes, distribuídos por 69 unidades residenciais. A economia do povoado repousa basicamente na agricultura, salientando-se o cultivo do arroz para fins comerciais, ao lado do plantio do feijão, algodão, milho e mandioca...

Biografia do Autor

Teresinha Helena de Alencar Cunha, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Antropóloga, professora aposentada da Universidade Federal do Ceará (UFC), ex-Pesquisadora do Instituto de Antropologia do Ceará, fundadora do Curso de Ciências Sociais da UFC.

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Publicado

2019-11-11

Como Citar

Helena de Alencar Cunha, T. . (2019). Processo de comercialização no alto do carvão: Contribuição ao estudo de uma realidade camponesa. Revista De Ciências Sociais, 10(1 e 2), 61–94. Recuperado de http://periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/42669