Acção Colectiva: condições, oportunidades e limites. Um estudo de caso sobre um assentamento do MST

Autores

  • Manuel Carlos Silva
  • Ana Margarida dos Reis Jorge

Resumo

Tendo como pano de fundo a questão social e sociológica sobre quais as condições necessárias para a emergência (ou não) da acção colectiva, este artigo aborda esta questão confrontando diversas posições a este respeito, enriquecendo-a com dados empíricos de um estudo de caso num assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Estado de Pernambuco (Brasil). Estes trabalhadores surgem pelo MST com uma organização própria, questionando inclusive a lógica global inerente ao actual estádio do desenvolvimento capitalista. Recolhendo contributos de diversos autores (neo)marxistas e (neo) weberianos sobre movimentos sociais, assumimos todavia como básico o imperativo da sobrevivência e segurança (Scott) e combinamos, na esteira de Bader, os diversos níveis de análise da acção colectiva.

Biografia do Autor

Manuel Carlos Silva

Sociólogo, professor catedrático do Instituto de Ciências Sociais, Universidade do Minho, Portugal.

Ana Margarida dos Reis Jorge

Socióloga, doutoranda, bolseira de investigação pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, Portugal.

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Como Citar

Silva, M. C., & Jorge, A. M. dos R. (2013). Acção Colectiva: condições, oportunidades e limites. Um estudo de caso sobre um assentamento do MST. Revista De Ciências Sociais, 39(1), 27–37. Recuperado de http://periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/519