“...Depois, Querida, Ganharemos o Mundo”: reflexões sobre gênero, sexualidade e políticas públicas para travestis adolescentes, meninos femininos e outras variações

Autores

  • Larissa Pelúcio Universidade Estadual Paulista
  • Tiago Duque Universidade Católica de Campinas

Palavras-chave:

Meninos Femininos, Travestis Adolescentes, Limites Identitários, Gênero, Sexualidade

Resumo

A pesquisa que deu origem a este artigo pretendeu mapear e problematizar as condições de vida de travestis adolescentes e jovens que vivem na cidade de Campinas (SP). Buscamos contatá-las fora dos ambientes que têm sido identificados como espaços clássicos de aprendizado e sociabilidade deste segmento, acreditando que assim as mudanças e permanências nas formas de constituição dessas subjetividades poderiam se evidenciar. Ao iniciarmos nossas incursões etnográficas fomos surpreendidos por múltiplas experimentações de gênero e vivências de sexualidade, acompanhadas do esforço de seus protagonistas em classificá-las a partir das categorias identitárias disponíveis. Então, meninos femininos, “montadas” e “drags” passaram a nos mostrar outras experiências de vida no feminino, provocando nossa imaginação sobre as experiências e lutas políticas contemporâneas no campo das sexualidades.

Biografia do Autor

Larissa Pelúcio, Universidade Estadual Paulista

Doutora em Ciências Sociais. Professora de Antropologia da Universidade Estadual Paulista(UNESP), campus Bauru-SP. Pesquisadora do Núcleo de Estudos de Gênero – PAGU, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

Tiago Duque, Universidade Católica de Campinas

Doutorando em Ciências Sociais na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).Professor da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC/ Campinas). Integra oIdentidade – Grupo de Luta pela Diversidade Sexual.

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Como Citar

Pelúcio, L., & Duque, T. (2014). “.Depois, Querida, Ganharemos o Mundo”: reflexões sobre gênero, sexualidade e políticas públicas para travestis adolescentes, meninos femininos e outras variações. Revista De Ciências Sociais, 44(1), 10–43. Recuperado de http://periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/828