Seleção de porta-enxertos de cajueiro comum para a região Nordeste: fase de viveiro

Autores

  • João Paiva Embrapa Agroindústria Tropical
  • Levi Barros Embrapa Agroindústria Tropical
  • José Cavalcanti Embrapa Agroindústria Tropical
  • Gleidson Marques Embrapa Agroindústria Tropical
  • Alexandre Nunes Embrapa Agroindústria Tropical

Palavras-chave:

Anacardium occidentale. Clone. Grafting. Vigour.

Resumo

A recomendação de um clone para o plantio comercial, quando propagado por muda enxertada, requer o uso de porta-enxertos. A falta de estudos para conhecer as combinações de enxertos vs porta-enxertos com maior compatibilidade pode comprometer o plantio de clones e não garantir produtividade e uniformidade. Com o objetivo de avaliar o comportamento de oito porta-enxertos, desde a germinação da semente até a formação da muda no viveiro, sendo seis de clones de cajueiro comum e dois do tipo anão precoce, foi instalado um experimento em blocos ao acaso com 16 tratamentos (8 porta-enxertos e 2 enxertos), quatro repetições e 9 plantas por parcela, totalizando 72 plantas por porta-enxerto. Foi feita avaliação das características do peso de 100 castanhas por clone, vigor do porta-enxerto e da muda enxertada e rendimento da enxertia. Os resultados mostram que os clones CCP 06 e CCP 76 exibiram peso de castanhas 50% inferior aos clones do tipo comum; elevada porcentagem de germinação das castanhas, acima de 80%, para todos os clones, à exceção do clone Comum 36; o clone Comum 36 não apresenta potencial para formação de porta-enxertos de cajueiro; e que a manifestação de diferenças nos porta-enxertos de cajueiro, antes da enxertia, revela uma tendência que essas diferenças podem se manifestarem também na fase de produção dos clones.

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Publicado

2008-11-12

Edição

Seção

Artigo Técnico