Potencial de utilização de leveduras “killer” para produção de cachaça

Autores

  • Jaqueline Lima Universidade Estadual do Ceará
  • Laura Bruno Embrapa Agroindústria Tropical,
  • Jonas Silva Universidade Federal do Ceará
  • Antônio Casimiro Universidade Federal do Ceará

Palavras-chave:

Killer activity. Killer phenotype. Fermentation.

Resumo

Duzentas e trinta leveduras foram isoladas de amostras de caldo de cana para fabricação de cachaça e avaliadas quanto à presença do fenótipo “killer”. Dezesseis (7,0%) isolados foram positivos para essa característica. A temperatura de incubação e o pH do meio de cultivo influenciaram a produção de toxina “killer”. Quando a temperatura de incubação foi 25 °C, todos os isolados produziram toxina em pH 4,2; 4,5 e 5,0. No entanto, não foi detectada atividade “killer” nem quando os microrganismos foram cultivados em pH 3,0, nem a medida que a temperatura de incubação foi elevada acima de 30 °C. Também foi testada a capacidade dos isolados em fermentar caldo de cana e produzir etanol. O rendimento da fermentação do isolado 188 foi 45,8%, com 85,1% de eficiência fermentativa. A presença de caráter “killer” e as características de fermentação do isolado 188 mostram que este é um microrganismo promissor para ser usado em processos fermentativos para produção de etanol.

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Publicado

2008-11-14

Edição

Seção

Engenharia de Alimentos