Enraizamento de estacas de diferentes matrizes de cajazeira tratadas com ácido indolbutírico

Autores/as

  • Francisco Souza Embrapa Agroindústria Tropical
  • Raimundo Lima Embrapa Agroindústria Tropical

Palabras clave:

Spondias mombin, vegetative propagation, cutting, yellow mombin.

Resumen

Os efeitos do ácido indolbutírico (IBA) e da planta matriz no enraizamento de estacas de cajazeira (Spondias mombin L.) foram estudados, tratando-se estacas de diferentes plantas com soluções de IBA em pó nas concentrações de 0; 500; 1.000; 1.500 e 2.000 mg L-1. Os propágulos foram retirados de ramos apicais de seis plantas adultas, em fase final de repouso vegetativo ou em início de emissão foliar. Os propágulos foram separados por planta, amarrados em feixes e postos em local sombreado por quatro dias. O preparo das estacas foi conduzido de modo que cada unidade contasse com gema apical, 20 cm de comprimento e diâmetro variando de 7 a 10 mm. Foram feitos dois cortes longitudinais de 2 cm de comprimento na casca das partes proximais. As 50 estacas de cada planta foram agrupadas em cinco parcelas de dez unidades, nas quais aplicaram-se as respectivas concentrações de IBA. O plantio foi feito em sacos de polietileno de 15 x 28 cm, contendo Plantagro® + vermicomposto, na proporção volumétrica de 3:1. Os sacos foram dispostos em lotes suspensos do solo e cobertos com tela para sombreamento (Sombrite® 50%). As percentagens médias de estacas brotadas, enraizadas e de mudas aptas para plantio foram avaliadas cem dias após a instalação do ensaio. Não foram detectadas diferenças significativas entre os tratamentos. O percentual de estacas brotadas variou de 65,0% a 73,3%, mas as percentagens de enraizamento foram baixas. As maiores médias de enraizamento foram 25,0% e 21,7%, respectivamente, nas estacas tratadas com IBA a 1.000 mg L-1 e 1.500 mg L-1 e, a menor foi de 8,3% nas estacas não tratadas. A maior percentagem de mudas aptas para plantio (20,0%) foi obtida no tratamento com IBA a 1.000 mg L-1 e a menor (5,0%), nas estacas não tratadas. Há variabilidade quanto à capacidade de enraizamento das estacas entre as plantas matrizes, que pode ser de origem genética.

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Publicado

2008-11-24

Número

Sección

Fitotecnia