Crescimento e floração do girassol sob estresse salino e adubação nitrogenada
Palabras clave:
Helianthus annuus L., Condutividade elétrica, Solos-salinidade, Energia-fontes alternativas, BiocombustíveisResumen
Considerando a importância do girassol (Helianthus annuus L.) como fonte potencial de energia renovável e a carência de resultados de pesquisas relativos a seu cultivo, avaliaram-se com este trabalho variáveis de crescimento e de floração do girassol cv. Embrapa 122/V-2000 sob diferentes níveis de salinidade da água de irrigação (CEa) e doses de adubação nitrogenada, em experimento conduzido em ambiente protegido da UFCG, entre julho e outubro de 2009. Usou-se a aleatorização em bloco, testando 5 níveis de salinidade da água de irrigação (0,5 - controle; 1,6; 2,7; 3,8 e 4,9 dS m-1) e 4 doses de adubação nitrogenada (50; 75; 100 e 125% da dose indicada para ensaio em vaso), em esquema fatorial 5 x 4, com 3 repetições. O aumento da CEa a partir de 0,5 dS m-1 promoveu redução na altura de planta, no diâmetro caulinar, na fitomassa seca da parte aérea, e nos diâmetros externo e interno do capítulo, além de retardar o início do florescimento das plantas. O diâmetro interno do capítulo, por ter sido a variável mais afetada pela salinidade, com redução linear de 7,6% por aumento unitário da CEa (dS m-1), é a que melhor expressa os efeitos da salinidade da água sobre o girassol. Doses de nitrogênio variando de 0,46 a 0,64 g kg-1 de solo não promoveram efeito significativo sobre as variáveis estudadas de crescimento e floração do girassol cv. Embrapa 122/V-2000.