Efeito alelopático do extrato aquoso de sabiá na germinação de sementes de fava
Palabras clave:
Alelopatia, Mimosa caesalpiniaefolia, Phaseolus lunatus, GerminaçãoResumen
O sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia Benth.) é uma planta medicinal que pode ser utilizada em sistemas agroflorestais. É empregada na composição de pastagens arbóreas, em faixas entre plantações, para enriquecer capoeiras e ainda pode ser empregada como cerca viva. A fava (Phaseolus lunatus L.) é uma das quatro espécies do gênero Phaseolus exploradas comercialmente, seu consumo é preferencialmente na forma de grãos verdes cozidos ou na forma de conserva. O presente trabalho teve como objetivo verificar o efeito alelopático do extrato aquoso do sabiá sobre a germinação de sementes e crescimento inicial de plântulas de fava. As sementes de fava foram postas para germinar em caixas plásticas, onde foram semeadas entre o substrato vermiculita, e em seguida colocados em germinador a 25 °C e sob luz contínua. O substrato foi umedecido, com o extrato aquoso de folhas jovens de sabiá, nas concentrações de 25; 50; 75 e 100%, além da testemunha umedecida apenas com água destilada. As variáveis avaliadas foram: porcentagem, primeira contagem e índice de velocidade de germinação além do comprimento da raiz primária. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições de 25 sementes cada. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e de regressão polinomial. No estudo da regressão polinomial foi empregada a equação que melhor se ajustou aos dados. Os valores em porcentagem foram transformados em arc sen (n/100)0,5. Conclui-se que as diferentes concentrações do extrato de folhas jovens de sabiá utilizadas não prejudicaram a germinação das sementes de fava.