Parasitismo de Palmistichus elaeisis (Hymenoptera: Eulophidae) em hospedeiro alternativo sobre plantas de eucalipto em semi-campo
Palabras clave:
Lepidoptera, Controle biológico, Número ideal, Parasitóides, LiberaçãoResumen
O sucesso de programas de controle biológico com parasitóides depende de pesquisas aplicadas e, por isso, estimou-se o número ideal de fêmeas de Palmistichus elaeisis Delvare & LaSalle, 1993 (Hymenoptera: Eulophidae) para liberação em plantios de eucalipto, visando o controle de lepidópteros desfolhadores. Em cada repetição foram utilizadas trinta e seis pupas do hospedeiro alternativo Anticarsia gemmatalis Hübner, 1818 (Lepidoptera: Noctuidae) com 24 a 48 horas de idade que, foram individualizadas em armadilhas confeccionadas com tela de náilon e fixadas em ramos de plantas de Eucalyptus grandis nos terços superior, médio e inferior, na proporção de 33,33% (12 armadilhas). Após a fixação das armadilhas, as plantas foram cobertas individualmente, com uma gaiola de 7,0 x 7,0 x 2,5 m confeccionada com tecido organza e posteriormente liberadas, 36; 72; 144; 288; 576 ou 1.152 fêmeas de P. elaeisis, representando um, dois, quatro, oito, 16 ou 32 parasitóides por pupa e na testemunha, não houve liberação do parasitóide. Cada proporção foi considerada um tratamento, sendo instaladas seis repetições permitindo o parasitismo por 96 horas. O número de pupas de A. gemmatalis parasitadas foi crescente com o aumento do número de parasitóides liberados, independentemente do terço da planta considerado, ajustando-se a uma função quadrática com ponto de máximo próximo a 25 fêmeas por pupa. Na densidade de 32 fêmeas/pupa não houve aumento significativo no número de pupas parasitadas, sugerindo 25 fêmeas de P. elaeisis por pupa como a densidade mais próxima do ideal para liberação desse parasitóide em plantios de eucalipto.