Produção de alface em NFT e Floating aproveitando água salobra e o rejeito da dessalinização

Autores/as

  • Alexandre Santos Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Ênio Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Tales Soares Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
  • Raquele Dantas Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Manassés Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco

Palabras clave:

Recursos hídricos, Água salobra, Semiárido

Resumen

Plantas de alface cv. Elba foram cultivadas em dois sistemas hidropônicos, Floating e NFT, com o objetivo de avaliar três tipos de água: a água salobra natural (2,47 dS m-1) obtida a partir de um poço profundo; água doce (0,11 dS m-1) produzido por dessalinização por osmose inversa, e o rejeito salino (5,15 dS m-1), um efluente do processo de dessalinização. Estas águas foram combinadas em seis tratamentos resultantes da sua utilização alternada para preparar a solução nutritiva (SN) e/ou substituir as perdas por evapotranspiração (ETc). O experimento foi conduzido em casa de vegetação na região semiárida de Pernambuco, utilizando 48 unidades experimentais em blocos casualizados em esquema fatorial 6x2 com quatro repetições. O rendimento da alface (massa de matéria fresca) foi maior nas condições do Floating. O uso exclusivo da água do poço profundo e do rejeito de dessalinizadores diminuiu 22,7 e 39,6% a produção de alface, respectivamente. Para uma melhor combinação de águas doces e salobras, o uso de água salobra para repor a perda por ETc pode aumentar a produção de alface em relação ao uso dessas águas para preparar a SN, estes resultados foram registrados para a água do poço profundo e o rejeito.

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Publicado

2011-04-27

Número

Sección

Ingeniería Agrícola