Elaboração e validação da escala diagramática para avaliação da mancha branca do milho

Autores/as

  • Gustavo Malagi Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Idalmir Santos Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Rubia Camochena Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Renata Moccellin Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Palabras clave:

Pantoea ananatis S, Phaeosphaeria maydis (P. Henn.), Doenças foliares do milho

Resumen

A correta avaliação das doenças de plantas é de fundamental importância para os estudos epidemiológicos e para as estratégias de controle das mesmas. A escala diagramática de doenças além de contribuir para a correta avaliação fornece um padrão de uniformidade aos diferentes avaliadores. O objetivo deste trabalho foi desenvolver e validar a escala diagramática para quantificação da severidade da Mancha Branca em folhas de milho. Para a construção da escala, utilizaram-se os limites de severidade mínima e máxima da doença observados, sendo os níveis intermediários da escala definidos por acréscimos logarítmicos, obedecendo a “Lei do estímulo de Weber-Fechner”. A escala é composta por sete níveis de severidade: 1,1; 2,1; 4,2; 7,9; 14,4; 25,0 e 39,7%, a qual foi validada por dez avaliadores sem experiência na quantificação da Mancha Branca em milho. Primeiramente, a severidade da doença foi estimada pelos dez avaliadores sem auxílio da escala, e em seguida, com a utilização da escala proposta, em 30 folhas de milho, com níveis de severidade heterogêneos. Regressões lineares simples relacionando os valores das severidades reais e severidades estimadas foram utilizadas para análise da acurácia dos avaliadores, enquanto os coeficientes de determinação e variância dos erros absolutos determinaram a precisão dos avaliadores. Constatou-se precisão nas estimativas visuais de severidade da doença pelo uso da escala diagramática. A escala diagramática proposta é adequada para estimar a severidade da Mancha Branca em folhas de milho, sendo possível sua utilização em pesquisas epidemiológicas.

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Publicado

2011-05-30

Número

Sección

Artículo Técnico