Temperatura base para emissão de nós e plastocrono de plantas de melancia

Autores/as

  • Dionéia Lucas Universidade Federal de Santa Maria
  • Nereu Streck Universidade Federal de Santa Maria
  • Mateus Bortoluzzi Universidade Federal de Santa Maria
  • Roberto Trentin Universidade Federal de Santa Maria
  • Ivan Maldaner Instituto Federal Farroupilha

Palabras clave:

Citrullus lanatus, Desenvolvimento vegetativo, Soma térmica

Resumen

O efeito da temperatura do ar sobre o desenvolvimento das plantas pode ser representado usando-se o método da soma térmica. Para o cálculo da soma térmica é necessário conhecer-se a temperatura base, abaixo da qual o desenvolvimento não acontece ou acontece a uma taxa desprezível. O objetivo deste trabalho foi estimar a temperatura base para emissão de nós, bem como comparar as datas de cultivo para a variável plastocrono para a cultura da melancia. Três experimentos em campo foram conduzidos em Santa Maria, RS, com oito datas de semeadura durante os anos agrícolas 2006-2007 (05/09/2006 e 21/09/2006), 2008/2009 (20/09/2008, 06/10/2008 e 20/10/2008) e 2009/2010 (20/09/2009, 21/10/2009 e 30 /11/2009). Usou-se o cultivar “Crimson Sweet” aleatorizado em blocos ao acaso com quatro repetições por época. O número de nós acumulados na haste principal (NN) da melancieira foi observado em três plantas por parcela, três vezes por semana. O plastocrono foi estimado pelo inverso do coeficiente angular da regressão entre NN e soma térmica acumulada. A temperatura base estimada usando a metodologia do menor valor de Quadrado Médio do Erro (QME) foi de 7,0 °C. O plastocrono em melancieira não diferiu entre as datas de plantio nos três anos agrícolas, sendo em média 23,4 ºC dia nó-1. A implicação para a modelagem é que um único valor de plastocrono pode ser usado para estimar a emissão de nós da cultivar “Crimson Sweet”, independente da data de semeadura.

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Publicado

2011-12-07

Número

Sección

Fitotecnia