Anatomia foliar de mandioca em função do potencial para tolerância à diferentes condições ambientais

Autores/as

  • Márcia Ribeiro Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais
  • Samuel Carvalho Universidade Federal de Lavras
  • Fabrício Pereira Universidade Federal de Lavras
  • Evaristo Castro Universidade Federal de Lavras

Palabras clave:

Mandioca, Anatomia foliar, Plantas-efeito da seca, Euforbiácea

Resumen

A mandioca é uma importante planta cultivada em regiões tropicais, possuindo grande variabilidade genética ainda pouco estudada. O objetivo desse trabalho foi analisar a anatomia foliar de treze genótipos, para avaliar o seu potencial para adaptação em diferentes condições ambientais. Foram coletadas folhas completamente expandidas de treze genótipos de mandioca sendo analisadas quanto às modificações quantitativas na estrutura interna sob microscopia óptica. O delineamento foi inteiramente casualizado com 12 repetições e 13 tratamentos, os dados foram submetidos à Anava e ao teste de Scott-Knott. Os diferentes genótipos apresentaram grande plasticidade anatômica para a maioria dos caracteres, sendo que as modificações mais importantes ocorreram na densidade e tamanho dos estômatos; espessura dos tecidos da epiderme da face abaxial, do parênquima paliçádico e esponjoso; no floema e no xilema. Os genótipos UFLA E, IAC 14 e UFLA J se caracterizam como potenciais para condições xéricas devido a alta densidade estomática, estômatos menores, maior espessura da epiderme adaxial, parênquima paliçádico e esponjoso, menor vulnerabilidade do xilema e maior espessura do floema, o que permitiria redução na transpiração e melhor aproveitamento de uma grande quantidade de radiação incidente. Os demais genótipos apresentam características mais mesófitas. Dessa forma, os genótipos de mandioca possuem plasticidade anatômica e podem apresentar potencial para a seleção de características desejáveis para diferentes condições ambientais.

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Publicado

2011-12-07

Número

Sección

Fitotecnia