Alterações fisiológicas e bioquímicas em sementes de arroz submetidas ao estresse térmico

Autores/as

  • Patrícia Marini Universidade Federal de Pelotas
  • Caroline Moraes Universidade Federal de Pelotas
  • Naciele Marini Universidade Federal de Pelotas
  • Dario Moraes Universidade Federal de Pelotas
  • Luciano do Amarante Universidade Federal de Pelotas

Palabras clave:

Oryza sativa, Temperatura, Respiração, Malato-desidrogenase, Glicose-6-fosfato-desidrogenase

Resumen

O objetivo deste trabalho foi analisar o efeito de diferentes temperaturas na atividade respiratória, enzimática e em processos relacionados à qualidade fisiológica de sementes de arroz, bem como utilizar a relação entre esses parâmetros como forma de caracterizar o início do processo de deterioração de sementes. As sementes foram expostas por 24 h às temperaturas de 15; 25; 30 e 35 ºC, e conduzidas aos testes de germinação, primeira contagem de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento e massa seca da parte aérea e raiz, condutividade elétrica, atividade respiratória e enzimática. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições, sendo as médias comparadas pelo teste de Tukey (p ≤ 0,05) com posterior análise de regressão polinomial. As sementes de arroz apresentaram diminuição na germinação e no vigor a partir de temperaturas superiores a 25 ºC. A atividade respiratória aumentou com o aumento de temperatura, o mesmo ocorreu com a atividade das enzimas aos cinco dias após a semeadura (variando de 14,55 a 59,86 µmol de NAD+g-1 MF min-1 para a malato desidrogenase e de 0,25 a 0,57 µmol de NADPH g-1 MF min-1 para a glicose-6-fosfato desidrogenase). Portanto, pode-se concluir que os testes bioquímicos avaliados podem ser utilizados para identificar o início do processo deteriorativo das sementes de arroz e que temperaturas superiores a 25 ºC depreciam a qualidade destas sementes.

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Publicado

2012-06-04

Número

Sección

Fitotecnia