Seletividade fisiológica de inseticidas para adultos de Doru luteipes (Scudder, 1876) (Dermaptera: Forficulidae)

Autores/as

  • Ana Carolina Redoan Universidade Federal de São Carlos
  • Geraldo Carvalho Universidade Federal de Lavras
  • Ivan Cruz Embrapa Milho e Sorgo
  • Maria de Lourdes Figueiredo Embrapa Milho e Sorgo
  • Rafael Silva Embrapa Milho e Sorgo

Palabras clave:

Zea mays, Peste, Predator, Pesticidas, Toxicidade

Resumen

Doru luteipes (SCUDDER, 1876) é um dos principais inimigos naturais da Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae), alimentando-se de seus ovos e lagartas pequenas. Para sua conservação é necessária a utilização de inseticidas seletivos a S. frugiperda e inócuos ao predador. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade de inseticidas registrados para o controle de S. frugiperda. Foram conduzidos bioensaios com adultos de D. luteipes tratados diretamente com os inseticidas, exposição aos resíduos dos compostos aplicados em placas de vidro e consumo de ovos de S. frugiperda contaminados e ofertados uma, 24 e 48 horas após o tratamento. Os inseticidas foram classificados segundo índices propostos pela IOBC/WPRS. Para os adultos de D. luteipes tratados diretamente com os inseticidas, triflumurom foi inócuo (classe 1); clorfenapir e etofemproxi levemente nocivos (classe 2); teflubenzurom/α-cipermetrina e espinosade moderadamente nocivos (classe 3) e tiametoxam/λ-cialotrina nocivo (classe 4). No bioensaio de exposição de D. luteipes aos resíduos dos inseticidas aplicados em placas de vidro, todos os produtos foram nocivos ao predador, exceto triflumurom que foi levemente nocivo. A sobrevivência de adultos após o consumo de ovos contaminados com tiametoxam/λ-cialotrina foi de 46,7% (levemente nocivo ao predador); os demais inseticidas foram inócuos. Devido à baixa toxicidade do triflumurom a adultos do predador, este composto pode ser recomendado em programas de manejo integrado de pragas visando a preservação dessa espécie de inimigo natural. Os demais produtos devem ser avaliados em casa de vegetação e campo para comprovação de sua toxicidade.

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Publicado

2013-09-03

Número

Sección

Fitotecnia