Controle do capim-braquiária associado à nutrição com boro no cultivo do mogno-africano em sistema silvipastoril
Palabras clave:
Plantas daninhas, Urochloa decumbens, Micronutrientes, Integração lavoura-pecuária-floresta, Khaya ivorensisResumen
Dois experimentos foram conduzidos com o objetivo de avaliar o controle do capim-braquiária (Urochloa decumbens) nas linhas de plantio do mogno-africano (Khaya ivorensis) com aplicações de herbicidas isoladas ou combinadas com boro (B), bem como a resposta do mogno-africano a esse micronutriente. Ambos os experimentos foram implantados em delineamento experimental em blocos casualizados em parcelas subdivididas, com quatro repetições. Seis tratamentos foram aplicados nas parcelas: testemunha capinada; testemunha sem capina; glyphosate (1.080 g e.a. ha-1) + chlorimuron-ethyl (10 g i.a. ha-1) + 0,05% v/v de óleo mineral, glyphosate (1.080 g e.a. ha-1) + imazethapyr (100 g i.a. ha-1), glyphosate (1.080 g e.a. ha-1) e oxyfluorfen (480 g i.a. ha-1). As subparcelas foram constituídas pela ausência ou presença de 4 kg de ácido bórico (17% B) para 100 L de água. A associação do ácido bórico aos herbicidas glyphosate mais chlorimuron-ethyl, glyphosate mais imazethapyr, glyphosate ou oxyfluorfen não interfere no controle do capim-braquiária. A adição do ácido bórico à calda dos herbicidas proporciona incrementos nos teores de boro no solo e, consequentemente, aumento nos teores de boro nas folhas do mogno-africano.