Inoculação micorrízica e adubação fosfatada na produção de mudas de Amendoim Forrageiro
Autores/as
Elias Miranda
Embrapa Acre
Eliane Maria Silva
Embrapa Agrobiologia
Orivaldo Saggin Júnior
Embrapa Agrobiologia
Palabras clave:
Arachis pintoi, Fungos micorrízicos arbusculares, Propagação vegetativa, Produção de fitomassa
Resumen
Para avaliar o efeito da micorriza e do fósforo (P) sobre o amendoim forrageiro (Arachis pintoi Krap. & Greg.), foram estabelecidos dois experimentos em casa de vegetação para comprovar a hipótese de haver benefício da micorrização no crescimento de mudas desta espécie, tanto com propagação por sementes como de forma vegetativa. No experimento I, as mudas foram cultivadas em bandejas com 72 células, preenchidas com solo, em delineamento inteiramente casualizado (DIC) com parcelas subdivididas. Os tratamentos foram constituídos pela inoculação de seis espécies de fungos micorrízicos arbusculares (FMA) nas parcelas e duas formas de propagação nas subparcelas. No experimento II, estolões foram cultivados em vasos contendo solo de baixa fertilidade tratado com cinco doses de P e inoculados com quatro espécies de FMA mais um controle, arranjados em fatorial 5 x 5, em DIC. Em ambos os experimentos, os substratos foram previamente esterilizados. As mudas cultivadas em bandejas de isopor e originadas de sementes produziram mais matéria seca do que aquelas obtidas de forma vegetativa e os FMA foram eficientes em promover o crescimento das mudas. Para as mudas originadas do enraizamento de estolões, o benefício micorrízico foi detectado apenas sobre a massa de raízes. Nas mudas cultivadas em vasos e fertilizadas com P, a magnitude das respostas foi maior mediante inoculação com FMA. A espécie G. clarum foi mais eficiente em condições de baixa disponibilidade de P, enquanto A. morrowiae se destacou nos níveis mais elevados de P. Há indícios de elevada dependência micorrízica do amendoim forrageiro.