Qualidade física de um Latossolo sob plantio direto e preparo convencional no semiárido
Autores/as
Rafael Sales
Universidade Estadual de Montes Claros
Arley Portugal
Embrapa Milho e Sorgo
José Aloísio Moreira
Embrapa Milho e Sorgo
Marcos Kondo
Universidade Estadual de Montes Claros
Rodinei Pegoraro
Universidade Federal de Minas Gerais
Palabras clave:
Agregação, Porosidade, Densidade do solo, Carbono orgânico
Resumen
Foi avaliada a qualidade física de um Latossolo Vermelho-Amarelo de textura franco-argilo-arenosa do semiárido, cultivado nos sistemas de plantio direto (SPD) e preparo convencional (SPC) com diferentes coberturas vegetais. O experimento foi implantado como parcela única (18 x 18 m) para cada um dos seis tratamentos: dois sistemas de cultivo e três culturas (milho, girassol e sorgo) semeadas no verão, precedentes ao feijão, semeado no outono/inverno, além da mata nativa (MN) como testemunha. Avaliou-se a cobertura morta na superfície do solo, resistência do solo à penetração, carbono orgânico total, estabilidade de agregados em água, densidade do solo, macroporos, microporos, porosidade total e retenção de água nas profundidades 0,00-0,05; 0,05-0,10; 0,10-0,20 e 0,20-0,40 m. Os melhores indicadores físicos de qualidade do solo nas condições do semiárido foram obtidos no solo sob plantio direto com gramíneas. O SPD mantém a agregação do solo semelhante à MN, enquanto o SPC reduz a agregação e o aporte de carbono no solo. As gramíneas no SPD incrementam o teor de carbono no solo, devido à maior produção de cobertura morta em relação ao girassol. O SPD causa maior compactação superficial do solo que o SPC, mas não altera a retenção de água. Os tratamentos não influenciaram nenhum dos atributos na profundidade de 0,20-0,40 m.