Betaína em rações para fêmeas suínas de primeiro e segundo ciclo reprodutivo
Palabras clave:
Aditivos, Gestação, Lactação, TrimetilglicinaResumen
Objetivou-se avaliar a inclusão de betaína na ração de fêmeas suínas no terço final de gestação e na lactação, quanto ao desempenho reprodutivo, composição do leite e avaliação econômica. Foram utilizadas 72 matrizes suínas, sendo 36 de primeiro ciclo (171,77 ± 7,54 kg) e 36 de segundo ciclo reprodutivo (203,17 ± 13,31 kg), distribuídas em delineamento em blocos ao acaso, em esquema fatorial 2 x 3, sendo dois ciclos reprodutivos e três rações (R0: ração controle; R1: ração com inclusão de 0,2% de betaína e redução de 50% da exigência em metionina digestível; R2: ração controle suplementada com 0,2% de betaína). A adição de betaína às dietas não promoveu efeito no peso ao parto, peso ao desmame das porcas, peso médio dos leitões ao nascimento e ao desmame, embora leitões provenientes de porcas de segundo ciclo tenham apresentado maior peso ao nascimento e ao desmame. Não houve efeito dos tratamentos sobre o intervalo desmame-cio das fêmeas suínas. Proteína total e triglicérides do leite não diferiram entre si, porém, houve diferença na composição em função dos dias pós-parto. As rações não influenciaram significativamente os valores médios do perfil de ácidos graxos do leite de porcas, nem as variáveis econômicas avaliadas. A substituição de até 50% da metionina digestível por betaína em dietas de porcas (84º dia de gestação até o 21º dia de lactação) não causou efeitos negativos sobre os parâmetros produtivos.