Germinação e vigor de plântulas de Parkia platycephala Benth. em diferentes substratos e temperaturas
Autores/as
Romário Silva
Universidade Federal do Piauí
Valderez Matos
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Séfora Gil Farias
Universidade Federal do Piauí
Lúcia Helena Sena
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Dandara Yasmim Silva
Universidade Federal do Piauí
Palabras clave:
Fava de bolota, Sementes florestais nativas, Ecofisiologia
Resumen
Conhecida popularmente como fava de bolota, a Parkia platycephala Benth. pertence a família Fabaceae, ocorre em áreas de transição Caatinga-Cerrado e apresenta grande potencial madeireiro, paisagístico e, principalmente, forrageiro. O objetivo da pesquisa é fornecer informações para a elaboração de protocolos de testes de germinação de sementes e vigor de plântulas de P. platycephala, submetidas a diferentes subtratos e temperaturas. Para avaliar o efeito do substrato e da temperatura, as sementes foram semeadas entre os substratos: vermiculita, areia, pó de coco, bagaço da cana-de-açúcar, tropstrato®, papel (RP), marca Germitest e papel mata-borrão, distribuídas em caixas plásticas transparentes, todos sob luz contínua em germinador tipo Biochemical oxygen Demand (B.O.D.), com temperaturas constantes de 5; 10; 15; 20; 25; 30; 35 e 40 °C, e temperaturas alternadas de 20-30 ºC e 25-35 ºC. Foram avaliadas as variáveis germinação, índice de velocidade de germinação, tempo médio da germinação, comprimento da raiz primária e da parte aérea, e massa seca da raiz primária e da parte aérea. A temperatura alternada de 25-35 °C combinada com o substrato vermiculita é recomendada para realização de testes de germinação e vigor de P. platycephala.