Tensão superficial, potencial hidrogeniônico e condutividade elétrica de caldas de produtos fitossanitários e adjuvantes

Autores/as

  • João Paulo Cunha Universidade Federal de Uberlândia
  • Guilherme Alves Universidade Federal de Uberlândia
  • Rodrigo Marques Universidade Federal de Uberlândia

Palabras clave:

Surfactantes, Características físico-químicas, Calda de aplicação, Pulverização

Resumen

A adição de adjuvantes pode alterar as propriedades físico-químicas das caldas de produtos fitossanitários, contribuindo com a qualidade da aplicação. Assim, objetivou-se avaliar o comportamento da associação entre 15 produtos fitossanitários e quatro adjuvantes de uso agrícola na tensão superficial, pH e condutividade elétrica da calda. As análises foram realizadas separadamente para três categorias de produtos: inseticida, fungicida e herbicida. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado (DIC), em esquema fatorial 5 x 6, com quatro repetições: cinco adjuvantes e seis produtos fitossanitários. A concentração das caldas foi estipulada adotando-se volume de calda de 200 L ha-1 e a dose recomendada pelos fabricantes. As características avaliadas foram: tensão superficial, condutividade elétrica e pH da calda. As médias foram comparadas entre si pelo teste de Scott Knott, a 0,05 de significância. Os resultados dos produtos fitossanitários sobre as características físico-químicas mostraram-se dependentes dos adjuvantes e vice-versa, dada a interação significativa entre os fatores. Dentre os adjuvantes, o que mais reduziu o pH da calda foi o fosfatidilcoline+ácido propiônico. Somente o herbicida clorimurom-etílico não afetou a tensão superficial da calda, que foi reduzida pelos demais produtos. Todos os produtos afetaram a condutividade elétrica, sendo que os maiores aumentos foram obtidos pelos herbicidas 2,4-D dimetilamina e glifosato.

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Publicado

2016-12-12

Número

Sección

Ingeniería Agrícola