Efeito de manejos do solo no déficit hídrico, trocas gasosas e rendimento do feijão-de-corda no semiárido

Autores/as

  • Arlindo Garcia da Silva (85) 999574783

Palabras clave:

Vigna unguiculata. Solos-manejo. Plantio de sequeiro. Estresse hídrico.

Resumen

A variabilidade das chuvas no semiárido ocasiona, frequentemente, insuficiências hídricas durante o ciclo do
feijão-de-corda (Vigna unguiculata (L.) Walp.), afetando o seu rendimento. Objetivou-se investigar o efeito de diferentes
manejos do solo no déficit hídrico do solo, nas trocas gasosas foliares e no rendimento do feijão-de-corda, em regime de
sequeiro no semiárido. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em parcelas subdivididas com cinco
sistemas de manejo (tratamentos), duas camadas de solo (0,15 e 0,30 m) e quatro repetições. Os manejos investigados foram:
T-P, solo mobilizado somente pela enxada; T-ESC, solo escarificado a 0,30 m; T-CS, solo com subsolagem e captação in situ;
o T-CCM, subsolagem, captação in situ e cobertura morta e o T-CCO, com subsolagem, captação in situ, cobertura morta e
compostagem. Os resultados mostraram que a interação das práticas da cobertura morta, compostagem, subsolagem e a técnica
de captação in situ, dotaram o T-CCO de maior capacidade de captar e armazenar água no solo, com um consequente aumento
da disponibilidade hídrica para as culturas. Tal fato aumentou o rendimento da T-CCO em relação aos demais tratamentos na
ordem (1º ao 4º) de 41%, 28%, 47% e 12%. Para um déficit hídrico gerado por 10 dias consecutivos sem chuvas, o T-CCO
apresentou os melhores resultados na manutenção do estado fisiológico das plantas. No entanto, quando o solo se encontra próximo à
capacidade de campo, as práticas de manejo do solo não mostraram diferenças significativas na condutância estomática, fotossíntese,
transpiração e na temperatura foliar. Tal fato expressa a importância do manejo do solo em condições limitantes de umidade.

Biografía del autor/a

Arlindo Garcia da Silva, (85) 999574783

 

             

Publicado

2015-05-08

Número

Sección

Ingeniería Agrícola