Fontes de proteína em suplementos para abate de bovinos em pastejo: período de transição águas-seca

Autores

  • Severino Villela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
  • Mário Paulino Universidade Federal de Viçosa
  • Sebastião Filho Universidade Federal de Viçosa
  • Maria Leão Universidade Federal de Viçosa
  • Darcilene Figueiredo Universidade Federal de Viçosa

Palavras-chave:

Microbial efficiency. Nitrogen’s balance. Nutrition. Performance. Steers.

Resumo

Suplementos múltiplos formulados com diferentes fontes de proteína foram fornecidos a bovinos em pastagens de Brachiaria decumbens no período de transição águas/seca. Para avaliar o ganho de peso, utilizaram se 20 animais com peso vivo médio de 357 kg e idade de 17 meses, distribuídos em cinco piquetes (2 ha cada), em delineamento inteiramente casualizado. Os suplementos foram fornecidos na base de 1,0 kg/dia. Utilizaram-se os tratamentos à base de: farelo de soja e farelo de trigo (FSFT); farelo de trigo e uréia (FTU); farelo de algodão 38% de PB (FA38); farelo de trigo, farelo de algodão 38% de PB e uréia (FAFTU); e o tratamento testemunha (SAL). Não foi encontrada diferença no ganho de peso diário entre os tratamentos. Entretanto, os animais suplementados apresentaram 24,3% a mais de ganho de peso em relação ao SAL. Os parâmetros nutricionais foram avaliados em cinco animais com idade e peso médios iniciais de 17 meses e 249 kg, fistulados no esôfago e no rúmen, distribuídos em cinco piquetes de 0,3 hectare, em delineamento de blocos casualizados, onde cada período experimental foi considerado como bloco. Não foram observados efeitos dos tratamentos para os fluxos de compostos nitrogenados microbianos e eficiência microbiana. Não houve efeito das fontes de proteína sobre a concentração de N uréico no plasma e balanço de N, sendo todos superiores ao testemunha. Recomenda-se o fornecimento dos suplementos FA38 ou FAFTU para bovinos no período de transição águas-seca.

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Publicado

2008-11-12

Edição

Seção

Zootecnia