A PAISAGEM NA PRODUÇÃO LETRADA ROMÂNTICA: ARTIFÍCIO E NATUREZA / The landscape in the romantic literate production: artifice and nature
Resumo
O objetivo da presente consideração é demonstrar como o topos “cenas da natureza” em ficçãode prosa e de poesia e no discurso da historiografia literária expressa na produção letrada românticabrasileira, constitui-se, por um lado, em desdobramentos da tradição da pintura depaisagem, notadamente ligada ao gênero histórico dos relatos do Novo Mundo e, por outro, emapropriações e elaborações modernas da paisagem tropical provindas dos viajantes naturalistasAlexander von Humboldt e Ferdinand Denis. Movido por tal hipótese, este artigo examina orendimento expressivo das “cenas de origem” e de uma “poética da história” quando, na produçãoem questão de Gonçalves de Magalhães, de Gonçalves Dias e de José de Alencar, a naturezatropical e o índio figuraram o sentido da autenticidade americana. Para tanto, este artigo demonstracomo a reinvenção poética da natureza pelos românticos termina por vincular o problema históricoda origem à representação teatral da paisagem, reunindo o artifício e a natureza para aarte do “gênio” nacional.Palavras-chave: Cenas; Natureza; Romantismo.Downloads
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Como Citar
PINTO, Lúcia Ricotta Vilela. A PAISAGEM NA PRODUÇÃO LETRADA ROMÂNTICA: ARTIFÍCIO E NATUREZA / The landscape in the romantic literate production: artifice and nature. Revista de Letras, [S. l.], v. 1, n. 34, 2016. Disponível em: http://periodicos.ufc.br/revletras/article/view/2404. Acesso em: 22 dez. 2024.
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