TRADUÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO DE LITERATURA GERMANÓFONA: VERSÕES BRASILEIRAS DE UM SONETO ALEMÃO

Autores

  • Tito Lívio Cruz Romão

DOI:

https://doi.org/10.36517/revletras.38.1.7

Resumo

Este artigo aborda a aplicação de exercícios de tradução ao ensino de literatura germanófona no Curso de Letras Alemão-Português da UFC. Em primeiro lugar, exercícios de tradução, entendidos como estratégias de ensino-aprendizagem no âmbito da literatura, são examinados à luz das orientações do Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas (QECR) e, em seguida, comparados com resultados de outros autores (BISCHOF et al., 2003; HÄUSSERMANN; PIEPHO, 1996; KÖNIGS, 1981). Em uma outra etapa, esses fundamentos teóricos são conectados com aspectos práticos do ensino de literatura germanófona, aplicando-os ao soneto barroco alemão Esist alles eitel (1637), de Andreas Gryphius, e sua tradução em português brasileiro feita por oito estudantes da UFC. Trata-se de traduções literais e/ou recriações literárias, visando a mostrar que esse tipo de exercício pode contribuir: a) como estratégia metodológica para diminuir a heterogeneidade no tocante à competência linguístico-cultural germanófona na sala de aula; b) como forma de utilizar a tradução visando a uma análise integral do texto; e c) como forma de sensibilizar os estudantes para a importância da tradução literária na formação de professores de alemão como língua estrangeira (ALE). Considerando-se as interseções existentes entre a formação de professores de ALE e seu acesso à literatura germanófona, é possível concluir que exercícios de tradução literária podem gerar ganhos de conhecimentos interdisciplinares envolvendo língua, cultura, teoria literária e o próprio ato de traduzir, aqui também entendido como recriação.

Palavras-chave: Ensino de literatura. Exercícios de tradução. QECR.

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Publicado

2019-06-03

Como Citar

ROMÃO, Tito Lívio Cruz. TRADUÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO DE LITERATURA GERMANÓFONA: VERSÕES BRASILEIRAS DE UM SONETO ALEMÃO. Revista de Letras, [S. l.], v. 1, n. 38, p. 82–96, 2019. DOI: 10.36517/revletras.38.1.7. Disponível em: http://periodicos.ufc.br/revletras/article/view/60018. Acesso em: 18 abr. 2024.