COMME ON DIT DANS MON VILLAGE: LES MÉTAPHORES SONT-ELLES SI DIALECTALES QUE ÇA? / AS THE SAY IN MY VILLAGE: ARE METAPHORS REALLY SO DIALECTAL?
Keywords:
Phraséologie dialectale. Parémiologie dialetale. Dialetologie française. Connecteurs. Pragmatémes. Polyphonie.Abstract
RESUMÉ
La variation dialectale a été faiblement étudiée dans le domaine de la phraséologie, si compare avec la riche tradition des études phonétiques et lexicologiques, qui ont permis de disposer de cartes et d’atlas dialectaux précis pour toutes les langues d’Europe. D’autre part, les locuteurs accompagnent souvent l’utilisation des locutions et des proverbes avec des marqueurs pragmatiques du genre “comme on dit dans mon village” (etc.), même pour des expressions standard. Ce fait suggère l’existence d’une relation, au sein de la conscience linguistique, entre la phraséologie et les variétés diatopiques non standard (voire même diaphasiques), soit par captatio benevolentiae, soit par hypercorrection intuitive. La phraséologie et la parémiologie françaises permettent d’observer certains indices à cet égard.
ABSTRACT
Dialectal variation has been meagerly investigated in the field of phraseology, if compared to the rich tradition of phonetic and lexicological studies that made available accurate dialectal maps and atlases for all the languages of Europe. On the other hand, speakers often accompany the use of idioms and proverbs with pragmatic markers like as we say in my village (etc.), even for standard expressions. This fact suggests the existence of a relationship ‑within linguistic consciousness‑ between phraseology and non-standard diatopic (or diaphasic) varieties, either as a rhetorical strategy or an intuitive hypercorrection. French phraseology and paremiology allow to observe certain cues in this respect.
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