A POLIFONIA BAKHTINIANA E O CONFRONTO DE VOZES EM ZAMA E O RASTRO DO JAGUAR
DOI:
https://doi.org/10.36517/revletras.39.2.3Resumen
O presente artigo tem por objetivo estabelecer um estudo comparativo entre os romances Zama (1956), do escritor argentino Antonio Di Benedetto (1922-1986), e O Rastro do Jaguar (2009), do escritor brasileiro Murilo Carvalho (1948), a partir do pensamento teórico-crítico de Mikhail Bakhtin (1895-1975), analisando a polifonia e a representatividade possibilitada pelas distintas vozes presentes em ambos os textos literários. Procura-se também, a partir de uma ótica dialógica, falar sobre a importância do resgate feito pelas obras selecionadas como corpus em relação aos povos originários, sufocados ao longo do tempo pela literatura canônica ocidental e pela historiografia oficial. Isso oferece uma visão alternativa sobre a participação dos indígenas na construção de identidades nacionais culturalmente distintas. Por fim, abordam-se alguns questionamentos sobre a fragmentação da identidade coletiva no âmbito do continente americano, fruto do embate discursivo, político e ideológico de enunciação entre dois mundos distintos: o universo do colonizador e do colonizado.
Palavras-chave: Polifonia; Zama; O Rastro do Jaguar.
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