QUEM É ESSE TAL DE TERCEIRO, AFINAL?
DOI:
https://doi.org/10.36517/revletras.41.1.1Resumen
Este artigo tem por objetivo propor uma discussão sobre o conceito de terceiro/Terceiro a partir de diferentes abordagens. Nesse sentido, partindo de um empreendimento teórico em campos de estudos diversos (linguística textual, estudos do discurso, argumentação, retórica, filosofia, entre outros.) sugerimos um debate que busca compreender, ao menos sumariamente, o sentido de terceiro. Para tal, dividimos este trabalho em três momentos: a) a perspectiva dialética, que enxerga o terceiro como um alocutário indireto, como um mediador e como um papel de atuação; b) a perspectiva retórica, que o percebe como uma auditório transcendental, como uma espécie de seta direcionada a um alvo, como um tropo comunicacional e, ainda, como um árbitro-juiz; e, por fim, c) a perspectiva lógica, que trata meramente do terceiro excluído. A conclusão a que se chega é que muito há ainda a trilhar para que compreendamos quem é e que papéis exerce esse terceiro, esfinge devoradora fundamental.
Palavras-chave: Terceiro. Argumentação. Dialética. Retórica. Lógica.
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