Mapa, imagem e regime de verdade

a [re]invenção do riacho Pajeú

Autores

  • Ana Cecília de Andrade Teixeira Universidade Federal da Bahia
  • Cesar Baio Unicamp

DOI:

https://doi.org/10.36517/vazppgartesufc2020.2.60827

Palavras-chave:

Mapa, Imagem técnica, Regime de verdade, Memória, Riacho Pajeú, Arte contemporânea

Resumo

Este artigo desenvolve uma discussão teórico-conceitual sobre o mapa como saber produzido sob certo regime de verdade (FOUCAULT, 1982) – regras segundo as quais se institui a distinção do discurso verdadeiro – e instrumento produtor de efeitos específicos de poder. Reconhecendo tal “economia política da verdade” o mapa é analisado como imagem técnica, programada e programadora da realidade. Para o filósofo Vilém Flusser (2008), a imagem técnica não representa uma realidade anterior a ela mesma, mas, projeta de si signos codificados através dos valores que orientam sua produção. Os argumentos desenvolvidos no texto partem de análises das ações e pesquisas realizadas no projeto “Parque Ampliado do Pajeú” (TEIXEIRA, 2016). 

Biografia do Autor

Ana Cecília de Andrade Teixeira, Universidade Federal da Bahia

Mestre em Artes pela UFC, Arquiteta e Urbanista e professora na Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia.

Cesar Baio, Unicamp

Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP, Cesar Baio é professor de Arte e Tecnologia do Instituto de Arte da Unicamp.

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Publicado

2020-12-24

Como Citar

Teixeira, A. C. de A., & Baio, C. (2020). Mapa, imagem e regime de verdade: a [re]invenção do riacho Pajeú. Revista Vazantes, 4(2), 75–92. https://doi.org/10.36517/vazppgartesufc2020.2.60827