O duplo do mundo

convergências teóricas e imagéticas entre Edgar Morin e Antonin Artaud para o cinema como dispositivo afetivo

Autores/as

  • Lucas Soares de Souza UNESPAR
  • Maria Cristina Mendes

DOI:

https://doi.org/10.36517/vazppgartesufc2020.2.60377

Palabras clave:

Cinema, Edgar Morin, Antonin Artaud

Resumen

Investigar o cinema como dispositivo afetivo a partir do diálogo entre Edgar Morin e Antonin Artaud é o objetivo deste artigo. Enquanto Morin estabelece paralelos entre o pensamento mágico e o cinema a partir de uma perspectiva antropológica, Antonin Artaud propõe a renovação sensorial no âmbito da produção/ fruição artística. Em ambos, as relações afetivas assumem destaque e os intercâmbios com universos mágicos são destacados. Para Morin, a ilusão cinematográfica estabelece fortes conexões com o funcionamento de grupos sociais e a própria constituição humana em contato com o mundo. Para Artaud, o cinema possibilita o encontro com o estado primitivo das coisas, num constante embate entre o sentido e a materialidade da linguagem.

Publicado

2020-12-24

Cómo citar

Soares de Souza, L., & Mendes, M. C. (2020). O duplo do mundo: convergências teóricas e imagéticas entre Edgar Morin e Antonin Artaud para o cinema como dispositivo afetivo. Revista Vazantes, 4(2), 139–152. https://doi.org/10.36517/vazppgartesufc2020.2.60377