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DOI :
https://doi.org/10.36517/ep14.95263Mots-clés :
fonoestilística, poesia, Mário QuintanaRésumé
O presente artigo tem como objetivo analisar o uso de recursos fonoestilísticos propostos de modo mais proeminente por Monteiro (2009), além de usar conceitos de autores como Gaya (1988) e Grammont (1971). Isso nos levou a um modelo de análise com o objetivo de se verificar se as “potencialidades expressivas dos fonemas” propostas pelos autores acima encontram atualização nos poemas de Mário Quintana. O universo da pesquisa é o livro 80 Anos de Poesia de Mário Quintana, que condensa, na visão da organizadora, o que há de mais significativo em nove livros do autor. Já a delimitação do universo desta pesquisa limita-se a nove poemas, um de cada publicação da antologia de nove livros que compõem 80 Anos de Poesia. Para avaliar como o poeta reproduz (consciente ou inconscientemente?) essas estruturas expressivas produtoras de sentidos advindas da fonoestilística, estudamos de que modo essas estruturas foram atualizadas na delimitação do corpus de poemas avaliados. Concluímos que um valor fonoestilístico pode pular uma barreira da produção de sentidos de natureza fonoestilística. Este salto pode se dar do fono para o gráfico, o que permite ver o grafema repropondo o valor estético antes representado pelo fonema.
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© Antônio Duarte Fernandes Távora 2024

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