Banho enrolado em bebês prematuros em unidade neonatal: a prática na perspectiva de enfermeiros

Hisabela Marinheiro dos Santos; Laura Johanson da Silva; Fernanda Garcia Bezerra Góes; Ana Carolina Nascimento dos  Santos; Bárbara Bertolossi Marta de Araújo; Inês Maria Meneses dos  Santos

doi:10.15253/2175-6783.20202142454

Autores/as

Hisabela Marinheiro dos Santos Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro http://orcid.org/0000-0002-9898-4938
Laura Johanson da Silva Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro http://orcid.org/0000-0002-4439-9346
Fernanda Garcia Bezerra Góes Universidade Federal Fluminense http://orcid.org/0000-0003-3894-3998
Ana Carolina Nascimento dos Santos Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro http://orcid.org/0000-0003-4795-1594
Bárbara Bertolossi Marta de Araújo Universidade do Estado do Rio de Janeiro http://orcid.org/0000-0001-9421-0161
Inês Maria Meneses dos Santos Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro http://orcid.org/0000-0002-1057-568X

DOI:

https://doi.org/10.15253/2175-6783.20202142454

Palabras clave:

Enfermagem; Recém-Nascido Prematuro; Humanização da Assistência; Unidades de Terapia Intensiva Neonatal; Imersão.

Resumen

Objetivo: compreender a prática do banho enrolado em bebês prematuros, em unidade neonatal, na perspectiva de enfermeiros. Métodos: pesquisa qualitativa, realizada por meio de entrevista semiestruturada, com 13 enfermeiros atuantes em unidades neonatais, captados através da técnica de amostragem bola de neve. Dados submetidos à análise temático-categorial. Resultados: os enfermeiros consideraram benefícios relacionados ao conforto e à estimulação no banho enrolado, entretanto, citaram desafios para a prática, relacionados ao desconhecimento, à baixa adesão e sobrecarga de trabalho da equipe de enfermagem, ausência de rotinas e protocolos institucionais, além da escassez ou mesmo inadequação dos recursos materiais disponíveis nas instituições. Conclusão: a prática do banho enrolado, na perspectiva de enfermeiros, tem efeitos positivos para o desenvolvimento de bebês prematuros, porém existem desafios gerenciais que precisam ser superados para efetiva implementação.

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