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DOI:

https://doi.org/10.36517/2525-3468.rdl.v2i38.2019.60340

Resumen

A partir da proposta de Menezes (2006, 2011) de estudo das expressões linguísticas modalizadoras deônticas na construção da argumentação em discursos políticos, empreendemos análise retórico-linguística dos modos de atuação das expressões deônticas constitutivas do discurso de proclamação da independência da Guiné-Bissau. Tendo em vista a missão da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), como instituição de ensino internacional, valorizamos o debruçar-se sobre os textos entendidos como marcos históricos dos países que habitam a UNILAB, sob os mais diversos vieses. Entendemos que o estudo deste documento histórico sob o ponto de vista retórico-linguístico auxilia às reflexões acerca do próprio conceito de nação guineense, construído linguisticamente no discurso de proclamação da independência. Analisamos a íntegra do discurso de independência da Guiné-Bissau com base nos parâmetros “alvo” e “fonte” dos valores semânticos deônticos instaurados no discurso, bem como consideramos as partes constitutivas do discurso conforme delineadas pela retórica a fim de compreendermos os efeitos de sentido gerados pelas expressões linguísticas modalizadoras deônticas na construção da argumentação. Constatamos, ao longo de um discurso de sete páginas, a presença de vinte e nove expressões modalizadoras deônticas, localizadas nas partes do discurso destinadas à apresentação de provas e ao epílogo, cuja fonte emana de valores morais como a lealdade e que constroem um conceito de nação independente do julgo colonial que só alcançou e manterá tal configuração se mantiver estrutura monopartidária.

Palavras-chave: Modalidade deôntica. Leiturar e tórico-linguística. Discurso de independência da Guiné-Bissau.

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Publicado

2019-12-02

Cómo citar

MENEZES, Léia Cruz de; DANFÁ, Abdulai. Título Padrão. Revista de Letras, [S. l.], v. 2, n. 38, p. 59–69, 2019. DOI: 10.36517/2525-3468.rdl.v2i38.2019.60340. Disponível em: https://periodicos.ufc.br/revletras/article/view/60340. Acesso em: 5 dic. 2025.