A POESIA “SEM NOVOS SECRETOS DENTES” DE TORQUATO NETO

Autores

  • Ângela Maria Vasconcelos Sampaio Góes FAL - CUNTINS / UFPA

DOI:

https://doi.org/10.36517/2525-3468.rdl.v2i42.2023.92273

Resumo

O artigo mostra a poética de Torquato Neto como aquela que, entre os anos 60 e 70 do século XX, se apropriou da antropofagia de Oswald de Andrade como metodologia criativa que lhe permitiu deglutir o símbolo do vampiro europeu, dando origem a uma linguagem capaz de vampirizar textos de outros autores, desenvolvendo uma reflexão acerca do comum. O objetivo é elucidar a importância dessa forma crítica e parodística de escrever da poesia contemporânea. Através das ideias de antropofagia, do comum e das relações entre o mal e a literatura, é exposta a defesa de Torquato Neto de uma linguagem que não ficasse refém das fontes e influências e nem da exemplaridade. Entendendo a poesia do poeta como o novo não original de que fala Perloff (2013), conclui-se que poética de Torquato Neto conseguiu atravessar os tempos, enfrentar a censura da ditadura, mantendo-se contemporânea.

Palavras-chave: Poesia contemporânea, antropofagia, poética vampírica.

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Publicado

2024-08-09