FLORESTAS, ÍNDIOS E SABIÁS: ITINERÁRIOS DOS SÍMBOLOS ROMÂNTICOS DA NACIONALIDADE NA FICÇÃO DE ANTÔNIO CALLADO
DOI:
https://doi.org/10.36517/2525-3468.rdl.v1i27.2005.2281Resumen
Os romances de Antônio Callado revelam a permanência da vontade de construção nacional, característica dos segmentos letrados desde a independência do país. A literatura contemporânea ainda mantém vivas as angustiadas perguntas sobre o ser nacional e sobre o seu destino feitas por escritores do passado. No plano da ficção, durante o II Império, o romantismo de José de Alencar traduz e dá forma estética a essa necessidade coletiva, valendo-se de um acervo de imagens edênicas e grandiosas, anunciadoras de um privilegiado futuro nacional. Um sé- culo depois de Alencar, diante da crise política instaurada com o golpe militar de 1964, os romances de Antônio Callado retomam os símbolos e imagens românticos, deslocando-os de tal forma a ressignificarem a nova realidade nacional. A análise dos escritos de Callado (particularmente Quarup, Esqueleto na lagoa verde, Sempreviva, A expedição Montaigne e Concerto carioca) indica que os símbolos nacionais românticos em sua obra ganham sentidos degradados e tonalidades amargas, à medida que o autor percebe o fracasso do projeto de uma nação autônoma e de uma sociedade justa. Palavra-chave: Imaginário nacional, literatura brasileira, José de Alencar, Antônio Callado.Descargas
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