ENSINO-APRENDIZAGEM E TECNOLOGIA
O CONCEITO DE INFORMAÇÃO E SUAS ADVERSIDADES NA ERA DIGITAL
DOI:
https://doi.org/10.36517/eemd.v46i92.93498Keywords:
Educação, Informação, TecnologiaAbstract
O artigo trata das adversidades decorrentes do conceito de informação como “objeto”, em especial para o ensino-aprendizagem, e o papel que o discurso sobre as tecnologias assume nesse contexto. Realizada por meio de revisão bibliográfica e análise de discurso (Orlandi, 2015) a pesquisa encontra seus resultados descritos neste artigo em três unidades. A primeira aborda o conceito de “informação”, especialmente sobre os aspectos relacionados ao seu reconhecimento como objeto. A segunda trata do discurso que performa o significado atribuído à tecnologia digital. A terceira unidade aborda as implicações adversas que a informação reificada lança sobre o ensino-aprendizagem.
References
BERGER, Peter L.; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade. 36. ed. Tradução de Floriano de Souza Fernandes. Petrópolis: Vozes, 2014.
BERNERS-LEE, Tim. Uma Carta Magna para a Internet. TED, 2004. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=rCplocVemjo Acesso em: 5 fev. 2023.
BURKE, Peter. Problemas causados por Gutenberg: a explosão da informação nos primórdios da Europa moderna. Estudos Avançados, v. 16, n. 44, 2002. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142002000100010. Acesso em: 10 abr. 2024.
ECHEVERRÍA, Rafael. Ontología del lenguaje. 6. ed. Chile: J. C. Sáez, 2003.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 56. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014.
HEIDEGGER, Martin. Marcas do caminho. Tradução Enio Paulo Giachini e Ernildo Stein. Revisão da tradução Marco Antonio Casanova. Petrópolis: Vozes, 2008.
LOGAN, Robert K. Que é informação? A propagação da organização na biosfera, na simbolosfera, na tecnosfera e na econosfera. Tradução Adriana Braga. Rio de Janeiro: Contraponto; PUC-Rio, 2012.
MORIN, Edgar. A noção de sujeito. In: SCHNITMAN, Dora. Fried. Novos paradigmas, cultura e subjetividade. Porto alegre: ArtmED, 1996.
MORIN, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. 4. ed. Tradução Eliane Lisboa. Porto Alegre: Sulina, 2011.
MOSÉ, Viviane. O que pode a palavra?. In: Encontro Estadual do Ministério Público do Estado de Mato Grosso, XXIII, 2022. Cuiabá: Procuradoria-Geral de Justiça, 2022.
ORLANDI, Eni Pulcinelli. Análise de discurso: princípios e procedimentos. 12. ed. Campinas: Pontes Editores, 2015.
ORLANDI, Eni Pulcinelli. Discurso e leitura. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
POSTMAN, Neil. Tecnopólio: a rendição da cultura à tecnologia. São Paulo: Nobel, 1994.
RODRIGUES, Ubirajara Alencar. Codicologia, história e cultura. ETD - Educação Temática Digital, Campinas, v. 18, n. 3, p. 614–627, 2016. Disponível em: https://doi.org/10.20396/etd.v18i3.8641656. Acesso em: 28 maio. 2024.
SHANNON, Claude Elwood. A Mathematical Theory of Communication. The Bell System Technical Journal, v. 27, p. 379-423, 623-656, jul. oct, 1948. Disponível em: https://people.math.harvard.edu/~ctm/home/text/others/shannon/entropy/entropy.pdf. Acesso em: 18 maio 2024.
SIQUEIRA, Ana Carla de Abreu. A crítica de Heidegger ao esquema sujeito-objeto. Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia, v. 6, n. 2, p. 163-175, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.12957/ek.2017.30721. Acesso em: 12 maio. 2024.
VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Alejandro Knaesel Arrabal
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com o seguinte termo: os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0)
3.jpg)
