QUEM TEM MEDO DA REVOLUÇÃO CAMPONESA? O ANTICOMUNISMO PIAUIENSE E QUESTÃO AGRÁRIA NA DÉCADA DE 1960.

Autores/as

  • Marylu Alves de Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.29148/labor.v1i2.6653

Resumen

O objetivo do presente texto é analisar as representações anticomunistas construídas no Piauí na década de 1960. A análise das representações demonstrou a existência de três vertentes: a conservadora, a religiosa e a da propriedade privada. No entanto, este artigo pretende compreender as representações anticomunistas acerca da propriedade privada, especialmente relacionada à questão agrária. Ao analisar essa vertente, podemos perceber como sua constituição foi enfatizada, defendida e, acima de tudo, determinante para a construção das demais representações anticomunistas. Devido a conjuntura instável da década de 1960, parcela do Estado e da Igreja Católica tomaram suas posições frente ao dilema agrário, e diante do apoio de segmentos destas instituições às organizações camponesas muitos sujeitos foram acusados de serem comunistas. Nesse sentido, o trabalho está divido entre a atuação da Igreja Católica frente aos movimentos sindicais e o apoio do Estado do Piauí às Ligas Camponesas.

Biografía del autor/a

Marylu Alves de Oliveira

Mestra em História pela Universidade Federal do Piauí. Atualmente trabalha como pesquisadora para instituições privadas na cidade de Teresina (PI) e faz parte da comissão científica do Congresso Internacional de História e Patrimônio Cultural, Teresina (PI).

Publicado

2017-03-16

Cómo citar

OLIVEIRA, Marylu Alves de. QUEM TEM MEDO DA REVOLUÇÃO CAMPONESA? O ANTICOMUNISMO PIAUIENSE E QUESTÃO AGRÁRIA NA DÉCADA DE 1960. Revista Labor, [S. l.], v. 1, n. 2, p. 117–130, 2017. DOI: 10.29148/labor.v1i2.6653. Disponível em: http://periodicos.ufc.br/labor/article/view/6653. Acesso em: 16 jul. 2024.

Número

Sección

Artigos